2009-06-17 16:48:31

PROJETO COMBATE TRÁFICO DE SERES HUMANOS NA TRÍPLICE FRONTEIRA


Nova York, 17 jun (RV) - Um projeto para combater o tráfico humano na Tríplice Fronteira − como é chamada a área entre Argentina, Paraguai e Brasil − está entrando em sua segunda fase, com um reforço nas iniciativas para eliminar o crime.

O programa − realizado pela Organização Internacional para Migrações (OIM) − oferece assistências médica, legal e trabalhista às vítimas, em Ciudad del Este, Paraguai, Foz do Iguaçu, Brasil, e Puerto Iguazu, Argentina.

A chefe do projeto, Cynthia Bendlin, disse que a rede de combate ao tráfico na região foi criada em 2006, mas ainda precisa de um grande reforço.

De acordo com a agência, o tráfico humano na Tríplice Fronteira concentra-se, principalmente, em mulheres, crianças e adolescentes. Pesquisas indicam que as mulheres são vítimas do tráfico para períodos que não ultrapassam um fim de semana, para exploração sexual.

Dados da OIM também sugerem que cerca de sei mil crianças e adolescentes cruzam a fronteira entre o Brasil e o Paraguai todos os anos. Muitas delas se tornam vítimas de crimes sexuais.

Além do tráfico humano, a Tríplice Fronteira também sofre com contrabando e outros tipos de delitos.

A primeira e segunda fases do projeto na região estão sendo financiadas com a ajuda do Departamento de Estado norte-americano de Combate e Monitoração ao Tráfico de Seres Humanos. (AF)







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