2009-05-30 13:40:15

Mongólia, um exemplo de liberdade religiosa


(29/5/2009) Bento XVI elogiou a abertura do povo mongol às demais religiões, o que considera um exemplo para toda a humanidade.
No discurso que o dirigiu ao novo Embaixador da Mongólia junto da Santa Sé Danzannorov Boldbaatar, o Papa reconheceu que a actual
constituição daquele país onde o regime comunista caiu em 1990, reconhece a liberdade religiosa como um “direito fundamental”.
Bento XVI alegrou – se pela “abertura do povo mongol, que guarda como um tesouro as tradições religiosas transmitidas de geração em geração e que mostra um profundo respeito pelas demais tradições”.
“As pessoas que praticam a tolerância religiosa têm a obrigação de compartilhar a sabedoria desta doutrina com toda a família humana, de maneira que todo homem e mulher possa perceber a beleza da convivência pacífica e encontrar a valentia para construir uma sociedade que respeita a dignidade humana e observa o mandamento de amar o seu próximo”, escreve o Papa no discurso que entregou ao novo Embaixador.
Bento XVI constatou que as boas relações entre a Mongólia e a Santa Sé são fruto desta tolerância religiosa.
E como “sinal particular”, citou “a dedicação da catedral dos Santos Pedro e Paulo, em Julho de 2002”, por ocasião do 10º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre a Mongólia e a Santa Sé.
“Desejo expressar pessoalmente o meu profundo reconhecimento por tudo o que vosso governo e autoridades civis fizeram para que isso pudesse acontecer”, afirmou o Papa.
A Mongólia, país de três milhões de habitantes, na sua maioria budistas tibetanos, conta com poucas centenas de católicos, cujas pequeninas comunidades nasceram após a queda do regime comunista.
Os primeiros missionários chegaram em 1992, quando a Santa Sé estabeleceu relações diplomáticas com o país, um belga e dois filipinos. No país, naquele momento, praticamente ninguém tinha ouvido falar de Jesus.








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