2009-05-30 14:17:43

Amor e não assistencialismo para os aborigenes, pede o arcebispo de Sydney card. George Pell


(30/5/2009) "Os aborígenes não precisam de assistencialismo, mas de amor verdadeiro que os ajude no caminho do desenvolvimento económico, da promoção cultural e da renovação social": afirmou o cardeal-arcebispo de Sydney, Austrália, George Pell, referindo-se às medidas do Governo australiano em relação à comunidade aborígene.


Segundo o purpurado, a questão da escassa integração dos aborígenes na sociedade australiana não é somente um problema de dinheiro.
"É preciso investir na responsabilidade e no potencial de desenvolvimento das comunidades, tornando-as protagonistas do caminho de promoção social, rompendo, assim, com a cultura da dependência".


"A situação de desigualdade em que vivem as minorias aborígenes, requer uma maciça intervenção do Estado que deve abordar a questão das iguais oportunidades de desenvolvimento" – acrescentou.


Os bispos australianos reiteraram a necessidade de combater o fenómeno da criminalidade e a adopção de medidas que promovam a inserção das comunidades aborígenes no tecido social australiano, sobretudo no campo do trabalho e da educação.


O direito ao estudo e o acesso ao mercado do trabalho são elementos fundamentais na promoção de uma autêntica integração e de uma real participação das comunidades aborígenes na vida social, política e cultural da Austrália, garantindo-lhes os direitos previstos na Constituição do país.


A Austrália conta com 517 mil aborígenes, o que significa 2,5% do total da população. Alcoolismo, droga e desemprego são os problemas principais de uma população que vive em localidades remotas.








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