2009-05-19 13:58:36

DIA DE ORAÇÃO PELA IGREJA NA CHINA


Roma, 19 mai (RV) - Realiza-se neste domingo, 24 de maio, o 2º Dia de Oração pela Igreja na China, proposto por Bento XVI na sua Carta aos católicos chineses em 2007. Na Itália, o evento terá um particular relevo em Nápoles onde o cardeal arcebispo Crescenzio Sepe celebrará uma Santa Missa na catedral, na presença de centenas de migrantes católicos chineses.

Entretanto, no dia de ontem, em Macerata, na Itália, foi recordado o jesuíta padre Matteo Ricci, - natural desta cidade - grande evangelizador da China, que faleceu em Pequim no ano de 1610.

Sobre a herança deste “intrépido e inteligente mensageiro do Evangelho de Cristo”, como o definiu o Papa, eis o que nos disse o especialista do Pime, Pontifício Instituto para as Missões Exteriores, em questões chinesas, Padre Giancarlo Politi.

R. Matteo Ricci percebeu com clareza que é preciso falar aos homens de modo tal que possam entender o que dizemos. Não é somente aprender uma língua, mas tornar-se familiar com um modo de pensar, de apresentar-se, de viver, que abre depois também à comunicação e à transmissão do mistério. Creio que seja isso a coisa mais importante, além, é claro, de todas as iniciativas particulares que Matteo Rici soube realizar naquele momento, mas que hoje não podem ser duplicadas por termos uma sociedade muito diversa. A sua intuição, portanto, foi a de entender que é preciso chegar ao coração do homem.

P. Retomando o ensinamento de Matteo Rici, o papa sublinha que os católicos não são um corpo estranho à China...

R. Absolutamente não! Eles são de fato cidadãos a pleno título de uma grande nação como é a China. Houve um momento na história da China no qual se fez a tentativa de tornar estrangeiro o homem que nasceu na mesma cultura. Talvez – como disse um grande bispo que ainda vive na China – também por terem sofrido junto com os chineses a fim de que a nova China nascesse, tornou-se ainda mais verdadeira a pertença dos católicos a esse povo. Creio que o papa tenha afirmado com muita clareza tudo isso na sua carta de 2007. (SP)







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