2009-05-15 11:54:28

“Rezo para que as aspirações dos cristãos de Jerusalém sejam entendidas como em sintonia com as aspirações de todos os seus habitantes, qualquer que seja a sua religião. O Papa no Patriarcado Greco-Ortodoxo de Jerusalém com o convite a proclamar unidos o amor de Deus.


( 15/5/2009) Com um encontro ecuménico na Sala do Trono da Sede do Patriarcado Greco-Ortodoxo de Jerusalém, que acolheu em 1964 o histórico encontro entre o Papa Paulo VI e o Patriarca Ecuménico Atenágoras I, Bento XVI iniciou este ultimo dia da sua permanência em Jerusalém.
No encontro com o Patriarca greco-ortodoxo de Jerusalém, Theophilus III, Bento XVI começou por evocar dois “históricos encontros” que tiveram lugar em Jerusalém: Paulo VI com Atenágoras, Patriarca Ecuménico, e João Paulo II com o Patriarca Diodoros. Com esses outros momentos, também este encontro de hoje – sublinhou – assume “grande significado simbólico”, recordando a todos que a luz do Oriente iluminou o mundo inteiro, pois o sol nascente veio visitar-nos e nos recorda que foi a partir daqui que o Evangelho começou a ser pregado a todas as nações.

Congratulando-se com a participação do Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I, no Sínodo dos Bispos do ano passado, sobre “a Palavra de Deus na vida e missão da Igreja”, Bento XVI fez votos de que este encontro em Jerusalém venha a “dar um novo impulso à actividade de diálogo teológico entre a Igreja Católica e as Igrejas Ortodoxas, na sequência dos recentes frutos de documentos de estudo e outras iniciativas.

Referindo com agrado os encontros regulares que vêm congregando os líderes religiosos das diversas Comunidades cristãs de Jerusalém, observou Bento XVI:

“Parece-me que o maior serviço que os cristãos de Jerusalém podem oferecer aos seus concidadãos é a educação de uma nova geração de cristãos empenhados e bem formados, solícitos no desejo de contribuir generosamente para a vida cívica e religiosa desta Cidade única e santa”.

Para tal, advertiu, é essencial que os encontros dos responsáveis das variadas comunidades sejam animadas pela sabedoria e caridade fraterna necessárias para vos apoiardes mutuamente, perante as dificuldades que enfrentam os vossos fiéis,

“Rezo para que as aspirações dos cristãos de Jerusalém sejam entendidas como em sintonia com as aspirações de todos os seus habitantes, qualquer que seja a sua religião: o exercício da liberdade religiosa, a coexistência pacífica e – em especial para os jovens – o acesso livre ao ensino e ao emprego, a possibilidade de encontrar alojamentos convenientes, particularmente para as famílias, e a oportunidade de beneficiar de uma situação de estabilidade económica e de para ela contribuir”.









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