2009-05-15 14:13:17

“Nunca mais derramamento de sangue! Nunca mais terrorismo! Nunca mais a guerra! O grito de Bento XVI peregrino de paz na Terra Santa


(15/5/2009) Nesta sua peregrinação á Terra Santa Bento XVI falou muito de paz, como tinha prometido: trinta discursos, uma única mensagem, que repete, sem se cansar este único tema, com inumeráveis variações - salienta em editorial o Padre Federico Lombardi, director geral da Rádio Vaticano e director da Sala de Imprensa da Santa Sé. Paz entre israelitas e palestinianos; paz entre judeus, muçulmanos e cristãos; paz na Igreja, entre as confissões e os ritos; paz na sociedade e na família ; paz entre Deus, o homem e as criaturas; paz nos corações, no Médio Oriente e no mundo….paz, paz, paz.
Falou muito mas também ouviu muito, pelo menos outro tanto senão mais. Porque Bento XVI é um Papa que escuta. Quantas pessoas lhe falaram, quantas coisas lhe disseram, com quanta paixão, com quanta diversidade de atitudes e de perspectivas! Quanto é difícil fazer a paz, sobretudo no ponto crucial de todas as tensões: Jerusalém!
O Papa efectuou portanto uma peregrinação aos lugares, mas mais ainda aos corações – salienta no seu editorial o Padre Federico Lombardi . E não passou apenas nos lugares mais santos do cristianismo, mas também naqueles do judaísmo e do Islão: Yad Vashem, o Mudo das Lamentações, a Cúpula do rochedo. Fez seus os sentimentos de todos os peregrinos das três religiões para os quais pede o acesso aos lugares santos.
Um Papa cristão, mas um Papa para todos, acima das divisões. Um exemplo que deve ser seguido.
Quando João Paulo II esteve na Terra Santa, o novo Muro não existia. Também ali foi corajosamente o novo Papa peregrino, para pedir a Deus e aos homens que os muros e divisão se abatem, a começar por aqueles que fecham e dividem os corações. “Nunca mais derramamento de sangue! Nunca mais terrorismo! Nunca mais a guerra!
Com este grito termina a peregrinação da esperança, num momento crucial para o futuro da paz na Terra Santa. O Papa fez tudo aquilo que podia e continuará a fazê-lo. Que Deus acompanhe agora todos os esforços dos obreiros de paz, religiosos, civis e políticos.








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