2009-05-11 10:29:38

“Quereria encorajar todos os jordanos, cristãos ou muçulmanos, a construírem sobre os alicerces sólidos da tolerância religiosa que permite aos membros de diferentes comunidades viverem juntos em paz e no respeito mútuo”. Bento XVI na despedida, esta manhã, da Jordânia .


11/5/2009) No breve discurso pronunciado no momento da partida do aeroporto de Amã, Bento XVI agradeceu reconhecidamente o acolhimento que lhe foi dispensado, desde o próprio rei passando por todas as autoridades e pelos numerosos voluntários que colaboraram na preparação e no decorrer dos diferentes números do programa. O Papa passou em resenha cada um desses momentos, a começar pelos que congregaram os católicos jordanos das diferentes tradições, congratulando-se de modo muito particular com as novas estruturas que irão ser colocadas à sua disposição: uma nova ala do Centro “Regina Pacis”, as duas igrejas a construir em Betânia além do Jordão e a Universidade católica que surgirá em Madaba. Passando depois a referir os outros encontros, Bento XVI pôs em especial destaque a visita à Mesquita Al-Hussein Bin Talal, com o sucessivo encontro com os líderes religiosos muçulmanos, membros do Corpo Diplomático e os Reitores das Universidades do país. Foi neste contexto que, na hora da partida, o Papa quis deixar a todos os jordanos uma última exortação:

“Quereria encorajar todos os jordanos, cristãos ou muçulmanos, a construírem sobre os alicerces sólidos da tolerância religiosa que permite aos membros de diferentes comunidades viverem juntos em paz e no respeito mútuo”.

Evocando o “papel muito activo” desenvolvido pelo monarca jordano para a promoção do diálogo inter-religioso, o Papa fez questão de sublinhar o apreço geral que justamente rodeia tal empenho:
 
“Este espírito de abertura, para além de ajudar os membros das diferentes comunidades étnicas deste país a viverem conjuntamente em paz e concórdia, tem também contribuído para as clarividentes iniciativas políticas visando construir a paz em todo o Médio Oriente”.

Concluindo, o Papa recordou a dimensão de peregrinação que caracteriza a sua viagem, pelo que (sublinhou) os acontecimentos que mais profundamente ficarão na sua memória são, naturalmente, os momentos de oração com os fiéis católicos, encorajando-os todos a permanecerem sempre “fiéis ao compromisso baptismal, recordando que o próprio Cristo recebeu o baptismo nas águas do rio Jordão”.
Finalmente, uma bênção a toda a população da Jordânia:

“Rezo para que possais gozar de paz e de prosperidade, agora e nas gerações futuras. Mais uma vez, obrigado. Que Deus vos abençoe a todos!”








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