Itaici, 28 abr (RV) - Sétimo dia de trabalhos da 47ª Assembleia Geral da CNBB,
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O dia começou com a Santa Missa na capela
da casa de retiro de Vila Kostka, em Itaici, município de Indaiatuba, SP, com a presença
de cerca de 330 bispos. A Santa Missa foi presidida pelo bispo diocesano de Floresta,
PE, Dom Adriano Ciocca Massino.
Os trabalhos em plenário na manhã hoje se concentraram
ainda sobre o tema central da Assembleia a "Formação dos presbíteros: desafios e diretrizes".
Por
sua vez, realizou-se no início da noite de ontem a celebração ecumênica no Auditório
Rainha dos Apóstolos. A cerimônia fez parte da programação da 47ª Assembleia Geral
da CNBB e acolheu representantes de diversas religiões como: anglicanos, luteranos,
presbiterianos unidos, ortodoxos, organismos ecumênicos, entre outras.
A celebração
teve início com uma procissão e com a reflexão do primaz da Igreja Anglicana, Dom
Maurício José Araújo de Andrade. Durante o lucernário, cada representante religioso
acendeu uma vela símbolo da fé de Cristo que ilumina o caminho das Igrejas. Rezou-se
a oração do Pai Nosso e houve o Abraço da Paz, que simboliza o espírito fraterno entre
as diversas Igrejas.
Por fim, a CNBB deu uma cópia do Documento de Aparecida
para todos os representantes e ofereceu um jantar especial de confraternização.
Enfim,
o dia se encerrou com a sessão comemorativa do centenário de nascimento de Dom Hélder
Câmara e o testemunho de Dom José Maria Pires, arcebispo emérito da Paraíba, que conviveu
muitos anos com Dom Hélder.
Ainda durante os trabalhos do dia de ontem, teve
grande repercussão um estudo sobre as precárias condições em que são tratados os povos
indígenas no Brasil, apresentado no dia 25 último pelo bispo prelado do Xingu (PA)
e presidente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Dom Erwin Kräutler.
Sobre
as estatísticas de demarcação de terras indígenas, segundo dados do CIMI, do total
de 846 terras, apenas 348 encontram-se com os procedimentos de demarcação totalmente
concluídos. Em 213 casos a tramitação legal nem sequer foi iniciada.