PAPA FALA SOBRE SANTO AMBRÓSIO AUTPERT NA AUDIÊNCIA GERAL
Cidade do Vaticano, 22 abr (RV) - Na catequese da Audiência Geral desta quarta-feira,
o Santo Padre falou sobre Santo Ambrósio Autpert, que nasceu no oitavo século, na
região da Provença, na França.
O papa ressaltou que "na corte de Pepino, o
Breve, foi mestre do futuro Imperador Carlos Magno. Posteriormente, viajou à Itália
e ingressou no mosteiro beneditino de São Vicente, no ducado de Benevento, onde foi
ordenado sacerdote no ano 761 e eleito abade. Por causa das tensões internas, foi
destituído desse cargo pouco tempo depois. Faleceu em 30 de janeiro do ano 784".
O
Santo Padre sublinhou que Santo Ambrósio foi autor de obras de grande conteúdo teológico,
ascético e moral, a mais importante das quais foi um comentário, em dez volumes, sobre
o livro do Apocalipse.
"Durante muito tempo − acrescentou o pontífice
− seus escritos foram atribuídos a outras pessoas, como Santo Ambrósio de Milão
ou Santo Ildefonso de Toledo. Pelo seu grande amor à Mãe de Deus e suas luminosas
reflexões, é considerado como o primeiro mariólogo do Ocidente. Seu legado espiritual
o torna um autêntico mestre de vida cristã e convida a aprofundar seus preciosos ensinamentos."
Durante
a Audiência, o papa convidou os fiéis a testemunhem com fervor a sua fé em Cristo
e a edificarem a Igreja, na caridade e na verdade.
O pontífice também saudou
os seminaristas que participam do encontro promovido pela Pontifícia União Missionária,
além dos representantes do Movimento de Leigos Missionários da Caridade, exortando
cada um a redescobrir o dom da seqüela de Cristo.
No curso da Audiência Geral,
o Santo Padre recebeu um grupo de jovens do centro romano São Lourenço, por ocasião
do 25° aniversário da entrega, por mãos de João Paulo II, da Cruz dos Dias Mundiais
da Juventude aos jovens.
Por ocasião do Ano Santo da Redenção (1983-1984),
João Paulo II colocou uma cruz de madeira muito simples junto ao altar da Basílica
de São Pedro. Depois, no encerramento do Ano Santo, exatamente 25 anos atrás, o papa
confiou essa mesma cruz aos jovens do mundo, proferindo as seguintes palavras: "Levem
esta cruz pelo mundo, como sinal do amor do Senhor Jesus por toda a humanidade, e
anunciem a todos que somente em Cristo morto e ressuscitado existe salvação e redenção."
Desde então, a cruz não parou de viajar pelo mundo, visitando, sobretudo,
os países onde se realizaram os Dias Mundiais da Juventude, mas levando um sinal de
esperança também a outros lugares, como o continente africano, onde foi acolhida com
grande devoção por milhares de jovens. Desde 2003, a cruz é acompanhada por um ícone
mariano, sinal da materna proteção de Maria.
Durante a Audiência Geral, Bento
XVI entregou a cruz do DMJ a um grupo de jovens do Centro São Lourenço. Participou
da cerimônia o presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, organismo encarregado
de organizar o Dia Mundial da Juventude, Cardeal Stanisław Ryłko.
A cruz e
o ícone mariano foram levados em procissão até o Centro São Lourenço, detendo-se na
Praça São Pedro para um momento de evangelização. Esta tarde, a Cruz e o Ícone de
Maria foram levados em peregrinação pelo centro histórico de Roma, até a Praça Navona.
Ao
final da Audiência, o Santo Padre saudou os peregrinos de língua portuguesa e concedeu
a sua bênção apostólica a todos os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.
(MJ)