Cidade do Vaticano, 19 abr (RV) - Domingo da Misericórdia Divina: no dia 22
de fevereiro de 1931, Ir. Maria Faustina Kowalska, apóstola e mensageira da Misericórdia
Divina, recebeu o seguinte pedido de Jesus: "Pinte uma imagem de acordo com o modelo
que está vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em vós. Quero que essa imagem seja
abençoada solenemente, no primeiro domingo depois da Páscoa, quando deverá ser festejada
a Festa da Misericórdia."
Essa imagem está intimamente ligada à liturgia do
segundo domingo da Páscoa. Com efeito, o Evangelho deste domingo narra a aparição
de Jesus ressuscitado no Cenáculo e a instituição do sacramento da Reconciliação.
A imagem representa Jesus ressuscitado, trazendo a nós a paz, pela remissão
dos pecados, pelo preço da sua paixão e morte na Cruz. Os raios do sangue e da água
que brotam do coração traspassado pela lança, e as cicatrizes das chagas da crucifixão
relembram os acontecimentos da Sexta-feira Santa. A imagem de Jesus Misericordioso
une, então, esses dois acontecimentos evangélicos que mais plenamente falam sobre
o amor de Deus para com o ser humano.
Essa imagem, além de apresentar a Misericórdia
Divina, constitui também um sinal para recordar o dever cristão da confiança em Deus
misericordioso e de um amor concreto para com o próximo.
Com providencial
solicitude pastoral, acolhendo o desejo de fiéis do mundo inteiro de exaltar a Misericórdia
Divina, e movido pela ternura do Pai das Misericórdias, João Paulo II estabeleceu
que, no Missal Romano, fosse acrescentado o Domingo da Misericórdia Divina.
Papa
Wojtyla estabeleceu ainda, que o Domingo da Misericórdia Divina fosse enriquecido
com a indulgência plenária, respeitadas as habituais condições. Desde então, a celebração
do Domingo da Misericórdia Divina tem a finalidade de inculcar no coração dos fiéis
a confiança total nessa devoção. (MT)