2009-04-03 10:51:04

COLETA DE SOLIDARIEDADE NA IGREJA DO BRASIL


Brasília, 03 abr (RV) - No próximo Domingo de Ramos, dia 5, as paróquias do Brasil realizarão o Dia Nacional de Coleta da Solidariedade para a Campanha da Fraternidade (CF) deste ano, cujo tema é “Fraternidade e Segurança Pública” e o lema “A paz é fruto da justiça”.

Os recursos da Coleta serão destinados a projetos voltados ao controle social de políticas públicas na área de segurança; a denúncia de crimes contra a ética, a economia e gestões públicas; a denúncia do modelo punitivo presente no sistema penal brasileiro; valorização de articulações e redes sociais populares que defendam os direitos humanos, a superação da violência e a cultura de paz.

Do total arrecadado na Coleta, 40% serão enviados ao Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) para apoio de projetos relacionados ao tema da CF-2009; 60% permanecem nas dioceses e comunidades de base para financiar iniciativas sociais em âmbito local. O Fundo Nacional de Solidariedade, administrado pela Cáritas Brasileira, é de responsabilidade da CNBB. Os projetos do Fundo são aprovados pelo Conselho Gestor - um grupo de trabalho da CNBB, que define a destinação dos recursos, além de supervisionar sua aplicação.

Os Bispos do Brasil prepararam um vídeo para a animação da Coleta nas paróquias e comunidades, que está sendo veiculado pelas TVs católicas. Segundo o secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Barbosa, a mensagem tem o objetivo de “partilhar as conquistas sociais e a melhoria de vida de nossos irmãos e irmãs que vivem submetidos às condições de exclusão social", lembrando o resultado das campanhas anteriores.

O Fundo Nacional de Solidariedade apoiou, em 2008, 183 projetos relacionados à CF “Fraternidade e Defesa da Vida”, em ações de defesa e promoção da vida de famílias, crianças, adultos e idosos de diferentes raças, etnias e religiões. Também foram apoiadas iniciativas de educação de base, conscientização de direitos, articulação das diferentes pastorais sociais e projetos ligados ao combate da violência.

Destacam-se ainda atividades educativas e produtivas na perspectiva do desenvolvimento sustentável e solidário, além de ações voltadas para a mobilização por direitos e políticas públicas para com adolescentes, camponeses, indígenas e desempregados. (MT)







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