2009-03-31 18:18:03

SACERDOTES E BISPOS CALDEUS DO IRAQUE SOLICITAM VISITAS ÀS COMUNIDADES CRISTÃS DO PAÍS


Bagdá, 31 mar (RV) - Há tempos se tem dito que a presença dos cristãos no Iraque está ameaçada, pois boa parte deles já deixou o País do Golfo desde o início da invasão anglo-americana, em março de 2003, refugiando-se nos países vizinhos. Muitos se encontram hoje refugiados na Jordânia.

Diante dessa realidade, os sacerdotes e bispos iraquianos fizeram um apelo a seus coirmãos norte-americanos, a fim de que visitem o Iraque para ver de perto as condições em que vive a comunidade local.

No texto, os sacerdotes e bispos afirmam: "Nós cristãos corremos seriamente o risco de desaparecer por causa da emigração. Os nossos amigos e as nossas famílias tiveram boas razões para partir".

Em seu apelo, eles indicam algumas dessas razões: foram deslocados em conseqüência da guerra. Foram seqüestrados e mortos, suas casas foram saqueadas e confiscadas, não têm trabalho nem futuro. Os que não partiram sobrevivem, mas não é o suficiente.

Os sacerdotes e bispos afirmam ter projetos para o trabalho, a escola e a educação, mas precisam de ajudas financeiras. "Precisamos imediatamente de ajuda" - ressaltam.

Os cristãos que ainda permanecem no Iraque são cerca de 500 mil. Quase todos eles fugiram para o norte do país, por causa da guerra. "Aqui estamos mais seguros, mas não o suficiente, e a nossa segurança não nos será assegurada pelas eleições ou pela nossa representatividade no governo, porque não a temos" – destacam.

"O nosso papel deriva do serviço que prestamos nos campos da saúde e da educação. A nossa futura segurança está na educação. Estamos prontos para trabalhar. Queremos permanecer aqui" – conclui o apelo assinado, entre outros, pelo arcebispo caldeu de Kirkuk, Dom Louis Sako. (RL)







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