2009-03-14 12:15:32

TRABALHOS CONCLUSIVOS DO COMINA


Brasília, 14 mar (RV) - Começou no último dia 12, em Brasília e se conclui amanhã (15), a 28ª Assembléia Geral do Conselho Missionário Nacional (Comina), que tem como tema: “Desafios da Missão: iniciação Cristã, Missão Continental e Missão Além-Fronteiras”.

Participam 45 membros, entre os quais o secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa. Na reunião, serão aprovadas as propostas para os próximos quatro anos tendo como referência Missão Continental, Ano Catequético e Ano Paulino. Além disso, o Conselho vai eleger seus novos secretários e tesoureiros.

Segundo o diretor das Pontifícias Obras Missionárias (PAM), Padre Daniel Lagni, o Comina destaca a importância da comunhão no trabalho missionário. Integram o Conselho, além da CNBB, a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), as Pontifícias Obras Missionárias e outros organismos como os Conselhos Regionais e Diocesanos Missionários, o Conselho Missionário Indigenista (CIMI), o Centro Cultural Missionário (CCM), Institutos Missionários.

“Nosso objetivo, explicou Padre Daniel, é buscar a comunhão para não fazermos trabalho paralelo. Cada um dos organismos que compõem o Comina tem seu estatuto próprio, mas todos trabalham em sintonia com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”.

Padre Daniel Lagni recordou ainda que o centro-sul tem enviado muitos missionários para norte e nordeste do país e também para o exterior. “A missão é para o mundo e para a humanidade. Na África, muitas vezes, a única presença na saúde e na educação é a da Igreja”.

Para o diretor das POM é necessário formar cristãos com a consciência mais missionária e despertar o compromisso missionário da fé: “Temos muitos cristãos, mas poucos missionários”. No entanto, ele entende que a consciência missionária já vem acontecendo no país. “O Brasil tem crescido na consciência, na causa, na animação, na formação e no envio missionário”.

Por sua vez, a presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), Irmã Márian Ambrósio, disse: “É um ganho unir os três desafios e fazer deles uma unidade. Entender o que é missão e responder a um grito da época”. De acordo com a religiosa, “é preciso valorizar mais a força do Comina, que são três: CNBB, CRB e POM. Não conheço um país em que o projeto missionário consegue reunir estas três forças”.

Segundo Irmã Márian, atualmente, cerca de três mil religiosos atuam no exterior. “As Congregações que descobriram a missão, como chave de revitalização, enviam seus melhores missionários. A juventude se encanta com o serviço Além Fronteiras. É um serviço à humanidade”.

Atualmente, o Comina mantém dois grandes projetos missionários. O primeiro é no Timor Leste, que já perdura por mais de dez anos; o segundo é na Guiné Bissau. O Regional Sul 3 da CNBB (RS) mantém um projeto em Moçambique e os Regionais Nordeste 4 e Nordeste 5 sustentam outro projeto em Lichinga, também em Moçambique. (MT)







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