2009-03-14 13:51:13

Num mundo que não compreende o pecado, urge formar rectamente as consciências dos crentes.



(14/3/2009) Ao cardeal James Francis Stafford , penitenciário Mor e aos participantes no XX curso para o foro interno promovido pela penitenciaria apostólica Bento XVI enviou uma mensagem na qual salienta que no nosso tempo constitui sem duvida uma das prioridades pastorais, formar rectamente a consciência dos crentes, porque na medida em que se perde o sentido do pecado, aumentam, infelizmente os sentimentos de culpa que se desejariam eliminar com remédios paliativos insuficientes.
O Santo Padre afirma depois que para a formação das consciências contribuem múltiplos e preciosos instrumentos espirituais e pastorais que devem ser cada vez mais valorizados; entre eles, evidencia a catequese, a homilia, a direcção espiritual, o sacramento da Reconciliação e a celebração da Eucaristia.
Uma adequada catequese - salienta Bento XVI oferece um contributo concreto para a educação das consciências estimulando-as a perceber cada vez melhor o sentido do pecado, hoje em parte descorado ou pior ainda ofuscado por uma maneira de pensar e de viver como se Deus não existisse, e que denota um relativismo fechado ao verdadeiro sentido da vida.
Á catequese - prossegue depois a mensagem do Papa deve unir-se um uso sapiente da pregação; e recorda que a homilia, que com a reforma do concilio Vaticano II adquiriu o seu papel “sacramental no interior do único acto de culto constituído pela liturgia da Palavra e da liturgia da Eucaristia, é sem duvida a forma de pregação mais difusa, com a qual cada domingo se educa a consciência de milhões de fiéis.
Para formar as consciências - acrescenta depois Bento XVI – contribui também a direcção espiritual, um importante serviço eclesial para o qual é necessária sem dúvida uma vitalidade interior que se deve implorar como dom do Espírito Santo mediante intensa e prolongada oração e uma preparação especifica que se deve adquirir com cuidado.
Cada sacerdote – escreve depois o Santo Padre – é chamado a administrar a misericórdia divina no sacramento da Penitencia, mediante o qual, em nome de Cristo perdoa os pecados e ajuda o penitente a percorrer o caminho exigente da santidade com recta e informada consciência .
Finalmente a consciência do crente afina-se cada vez mais graças a uma devota e consciente participação na Santa Missa, que é o sacrifício de Cristo para a remissão dos pecados. Todas as vezes que o sacerdote celebra a Eucaristia, na oração eucarística recorda que o Sangue de Cristo é derramado em remissão dos nossos pecados ; assim, na participação sacramental no memorial do Sacrifício da Cruz, realiza-se o encontro pleno da misericórdia do Pai com cada um de nós.








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