2009-03-13 16:14:20

O convite do Papa a formar as comunidades cristãs á adoração eucarística, renovando-a em fidelidade á tradição litúrgica


(13/3/2009) Depois do Concilio Vaticano II verificou-se confusão nalguns sectores da Igreja sobre a realidade da Eucaristia, mas a culpa não é do concilio mas sim de uma errada interpretação. Bento XVI sublinhou-o no discurso dirigido aos participantes na assembleia plenária da congregação para o culto divino e a disciplina dos sacramentos. E recordou a este propósito que no Sínodo de 2005 tinha emergido a preocupação por uma certa confusão que se gerara após o concilio Vaticano II, acerca da relação entre Missa e adoração do Santíssimo Sacramento e que também João Paulo II tinha manifestado a mesma preocupação acerca dos desvios que ás vezes poluíram a renovação litúrgica post-conciliar, revelando uma compreensão bastante redutora do mistério eucarístico. Contudo, explicou o Papa , precisamente o concilio Vaticano II pôs em realce o papel singular que o mistério eucarístico desempenha na vida dos fiéis, tendo reafirmado que, dum lado, todas as actividades da Igreja estão ordenadas para o mistério da Eucaristia e por outro, é graças á Eucaristia que a Igreja continuamente vive e cresce.
E Paulo VI tinha reafirmado que a Igreja católica não só ensinou sempre, mas também viveu a fé na presença do corpo e do sangue de Cristo na Eucaristia, adorando sempre com culto latreutico, que compete somente a Deus, um tão grande sacramento..
A nossa tarefa – explicou hoje Bento XVI – consiste em perceber o tesouro preciosíssimo deste inefável mistério de fé tanto na própria celebração da missa, quanto no culto das sagradas espécies, que são conservadas depois da Missa para estender a graça do sacrifício . A doutrina da transubstanciação do pão e do vinho e da presença real são verdades de fé evidentes na própria Sagrada Escritura e confirmadas pelos Padres da Igreja.








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