2009-02-22 13:51:53

ANGELUS: JESUS CURA O CORPO E PERDOA OS PECADOS - PAPA PEDE ORAÇÕES NA FESTA DA CÁTEDRA DE SÃO PEDRO


Cidade do Vaticano, 22 fev (RV) – Bento XVI apareceu, ao meio-dia de hoje, à janela do seu gabinete de trabalho, no último andar da Residência Apostólica Vaticana, para rezar a oração do Angelus, com os numerosos peregrinos e fiéis, presentes na Praça São Pedro.

Antes da oração mariana, o papa fez sua habitual reflexão dominical, partindo da página evangélica, proposta pela liturgia de hoje: o episódio do paralítico perdoado e curado (Mc 2,1-12).

Enquanto Jesus pregava, disse o papa, foram-lhe apresentados vários doentes, entre os quais um paralítico, que jazia há anos em uma maca. Ao vê-lo, o Senhor disse: “Filho, os seus pecados lhe são perdoados”.

Porém, alguns dos presentes ficaram escandalizados ao ouvir tais palavras. Então, Jesus replicou: “Para que saibam que o Filho do Homem tem o poder de perdoar os pecados na terra, digo-lhe: levante-se, tome a sua maca e vá para casa”. E o paralítico foi embora curado. E o papa acrescentou:

“Esta narração evangélica mostra que Jesus tem o poder não só de sarar o corpo doente, mas também de perdoar os pecados; ou melhor, a cura física é sinal do restabelecimento espiritual que produz o seu perdão”. 
Com efeito, recordou o Santo Padre, o pecado é uma forma de paralisia do espírito, da qual somente o poder do amor misericordioso de Deus pode libertar-nos, permitindo-nos levantar-nos e retomar o caminho do bem.

Após apresentar o exemplo do paralítico, o pontífice lembrou que, hoje, a liturgia celebra a importante festa da Cátedra de São Pedro, que coloca em evidência o ministério do Sucessor do Príncipe dos Apóstolos. E explicou:

“A Cátedra de Pedro simboliza a autoridade do Bispo de Roma, chamado a desempenhar um serviço particular junto ao Povo de Deus. Logo depois do martírio dos santos Pedro e Paulo, foi reconhecido à Igreja de Roma o papel de primazia em toda a comunidade católica”.
 
Este ministério do Bispo de Roma, singular e específico, frisou o papa, foi atestado no século II por Santo Inácio de Antioquia e por Santo Irineu de Lion, e reconfirmado pelo Concílio Vaticano II. E Bento XVI concluiu:

“Esta festa me oferece a oportunidade para pedir-lhes que me acompanhem com suas orações, a fim de que eu possa cumprir, fielmente, a alta tarefa que a Providência divina me confiou como Sucessor do Apóstolo Pedro”. 
O Santo Padre terminou sua alocução dominical, invocando a Virgem Maria, que, ontem, foi celebrada em Roma com o lindo título de Nossa Senhora da Confiança. A ela o papa pediu para que nos ajude a “entrar com as devidas disposições de espírito” no tempo da Quaresma, que se iniciará na próxima quarta-feira com o sugestivo Rito das Cinzas.

Por fim, Bento XVI passou a cumprimentar os diversos grupos de peregrinos, em suas respectivas línguas, concedendo a todos a sua Bênção Apostólica. (MT)







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