Apreço pela politica de reconciliação instaurada com os aborígenes e um estimulo
a trabalhar para que na sociedade da globalização, seja a ética a orientar as opções
sociais, no discurso do Papa ao novo Embaixador da Austrália junto da Santa Sé
(12/2/2009) “O compromisso da Igreja com a sociedade civil está ancorada na sua convicção
de que o progresso humano – tanto dos indivíduos como das comunidades – depende do
reconhecimento da vocação sobrenatural própria de cada pessoa”: observou o Papa dirigindo-se
ao novo Embaixador da Austrália, recebido no Vaticano para a apresentação das Cartas
Credenciais. “É de Deus que cada homem e mulher recebe a sua dignidade essencial
e a capacidade de procurar a verdade e o bem” – insistiu Bento XVI, que advertiu contra
as tendências actuais do que classificou como “pragmatismo” e “consequencialismo”
– que bem se exprimem, “como sintoma e como efeito de conflitos, fragmentação social
e ambiguidade moral”.
“Quando emerge à luz do dia a dimensão espiritual da
humanidade, os corações e os espíritos de cada um voltam-se para Deus e para as maravilhas
da vida humana: o ser o que se é, a verdade, a beleza, os valores morais e as outras
pessoas. Encontram-se assim bases sólidas para unir a sociedade e para lhe assegurar
uma visão de esperança”.