ESPECIALISTAS RESTAURAM HISTÓRICO CONVENTO NO SUDESTE MEXICANO
Cidade do México, 06 fev (RV) – Especialistas mexicanos concluíram a primeira
etapa da restauração do Convento "Maní", que data do século XVI, em Yucatán, sudeste
do México, onde um evangelizador espanhol ordenou a destruição de ídolos e códigos
maias, informou nesta quarta-feira, o Instituto Nacional de Antropologia e Historia
(INAH).
O templo, considerado como "uma das maiores estruturas do gênero, erigidas
em Yucatán", começou a ser restaurado em agosto passado, com um investimento de 3,6
milhões de pesos (cerca de 255 mil dólares).
Os recursos financeiros para a
restauração são fornecidos pelo governo de Yucatán, a Fundação "Pedro y Elena Hernández",
e o "World Monuments Fund", revelou o INAH, num comunicado.
Nesse local, diz
o comunicado, Fr. Diego de Landa realizou, em 1562 "o célebre ato de fé" durante o
qual "destruiu mais de cinco mil ídolos e queimou numerosos códigos maias", com o
objetivo de frear a "idolatria" dos povos indígenas.
O convento ocupa uma superfície
de 20.500 metros quadrados, e é um dos "monumentos mais antigos e bonitos do sudeste
mexicano", formado por um templo (de São Miguel Arcanjo), uma clausura-fortaleza,
uma capela aberta, um horto e o átrio. Graças aos trabalhos de restauração, a nave
da igreja foi totalmente recuperada e agora, ressaltam suas decorações douradas.
A
primeira etapa da restauração se concluirá com a instalação de um moderno sistema
de iluminação. Mais avante, em data ainda não estabelecida, será restaurada também
a capela aberta e ex-convento, e será recuperada a pintura mural interna.
Esse
projeto faz parte da Rota dos Conventos, integrada por monumentos histórico-religiosos,
nas localidades de Conkal, Dzidzantún, Valladolid, Izamal e Maní entre outros, promovida
pelo governo de Yucatán, com a participação do INAH, para criar um circuito de turismo
cultural. (AF)