2009-01-26 18:38:26

CELEBRAM-SE OS TRINTA ANOS DA 1ª PEREGRINAÇÃO APOSTÓLICA INTERNACIONAL DE JOÃO PAULO II


Cidade do Vaticano, 26 jan (RV) - Trinta anos atrás, o Papa João Paulo II, realizava a sua primeira peregrinação apostólica internacional.

De fato, a viagem apostólica do Santo Padre realizou-se em 25 de janeiro a 1° de fevereiro de 1979, três meses depois de sua eleição à Cátedra de Pedro. João Paulo II fez uma breve escala na República Dominicana, depois prosseguiu para o México e, de retorno a Roma, permaneceu algumas horas nas Bahamas.

A finalidade dessa histórica viagem, que permaneceu um dos momentos mais significativos de seu pontificado, era a abertura no México da 3ª Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe que se realizou na cidade de Puebla.

Antes de partir do aeroporto romano de Fiumicino, o pontífice afirmou: "O papa vai se ajoelhar diante da prodigiosa imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, no México, para invocar sobre o seu próprio pontificado a sua materna assistência e proteção; dizer-lhe com toda convicção "Totus tuus sum ego!" (sou todo teu) e colocar em suas mãos o futuro da evangelização na América Latina".

Depois de ressaltar que a sua era a viagem "de um missionário, peregrino do Evangelho", João Paulo II falou sobre a 3ª Conferência Geral: "Serão tratados problemas importantes relativos à ação pastoral do Povo de Deus, que à luz do Concílio Vaticano II deve estar ciente das complexas situações sociopolíticas locais a fim de que caiam sobre ele os fecundos fermentos do anúncio do Evangelho. O papa irá a Puebla para ajudar, confirmar (cf.Lc 12,32) os seus irmãos bispos", disse o papa Wojtyla.

A viagem de João Paulo II permanece ainda hoje na memória dos latino-americanos, sobretudo dos mexicanos, mesmo porque Puebla marcou o início da 'nova evangelização'.

João Paulo II inaugurou em 28 de janeiro de 1979 a Conferência de Puebla, ressaltando: "Esta é a fé que nutriu a história e plasmou os valores desse povo e deverá animar, com todas as energias, o dinamismo de seu futuro. Esta é a fé, que revela a vocação à concórdia e à unidade e deverá repelir os perigos de guerra neste continente da esperança, no qual a Igreja foi um forte elemento de integração. Esta é a fé, que com tanta vitalidade e de várias formas expressam os fiéis da América Latina através da religiosidade ou da piedade popular".







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