CELEBRAM-SE OS TRINTA ANOS DA 1ª PEREGRINAÇÃO APOSTÓLICA INTERNACIONAL DE JOÃO PAULO
II
Cidade do Vaticano, 26 jan (RV) - Trinta anos atrás, o Papa João Paulo II,
realizava a sua primeira peregrinação apostólica internacional.
De fato, a
viagem apostólica do Santo Padre realizou-se em 25 de janeiro a 1° de fevereiro de
1979, três meses depois de sua eleição à Cátedra de Pedro. João Paulo II fez uma breve
escala na República Dominicana, depois prosseguiu para o México e, de retorno a Roma,
permaneceu algumas horas nas Bahamas.
A finalidade dessa histórica viagem,
que permaneceu um dos momentos mais significativos de seu pontificado, era a abertura
no México da 3ª Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe que
se realizou na cidade de Puebla.
Antes de partir do aeroporto romano de Fiumicino,
o pontífice afirmou: "O papa vai se ajoelhar diante da prodigiosa imagem de Nossa
Senhora de Guadalupe, no México, para invocar sobre o seu próprio pontificado a sua
materna assistência e proteção; dizer-lhe com toda convicção "Totus tuus sum ego!"
(sou todo teu) e colocar em suas mãos o futuro da evangelização na América Latina".
Depois de ressaltar que a sua era a viagem "de um missionário, peregrino do
Evangelho", João Paulo II falou sobre a 3ª Conferência Geral: "Serão tratados problemas
importantes relativos à ação pastoral do Povo de Deus, que à luz do Concílio Vaticano
II deve estar ciente das complexas situações sociopolíticas locais a fim de que caiam
sobre ele os fecundos fermentos do anúncio do Evangelho. O papa irá a Puebla para
ajudar, confirmar (cf.Lc 12,32) os seus irmãos bispos", disse o papa Wojtyla.
A
viagem de João Paulo II permanece ainda hoje na memória dos latino-americanos, sobretudo
dos mexicanos, mesmo porque Puebla marcou o início da 'nova evangelização'.
João
Paulo II inaugurou em 28 de janeiro de 1979 a Conferência de Puebla, ressaltando:
"Esta é a fé que nutriu a história e plasmou os valores desse povo e deverá animar,
com todas as energias, o dinamismo de seu futuro. Esta é a fé, que revela a vocação
à concórdia e à unidade e deverá repelir os perigos de guerra neste continente da
esperança, no qual a Igreja foi um forte elemento de integração. Esta é a fé, que
com tanta vitalidade e de várias formas expressam os fiéis da América Latina através
da religiosidade ou da piedade popular".