2008-12-29 18:40:37

40 mil jovens no encontro europeu de Taizé


(29/12/2008) 40 mil jovens de toda a Europa e dos outros continentes acorrem a Bruxelas de 29 de Dezembro a 2 de Janeiro a convite da Comunidade de Taizé. Depois de Genebra, Zagreb, Milão, Lisboa, Hamburgo, este será o XXXI Encontro Europeu de Jovens animado pela comunidade ecuménica.
Esta nova etapa segue-se ao recente encontro africano que reuniu 7000 jovens de 15 países africanos em Nairobi, no Quénia, de 26 a 30 de Novembro.
O irmão Alois, sucessor do irmão Roger, vai publicar uma «Carta do Quénia» para o Encontro de Bruxelas, que vai inspirar os tempos de reflexão durante o Encontro Europeu.
Cada país da Europa estará representado por centenas ou milhares de participantes. Entre os inscritos podemos contar 510 de Portugal, 600 de Espanha, 2000 franceses, 1500 italianos, 2000 alemães, 900 lituanos, 650 eslovenos, 9.200 polacos, 300 russos.
Os grupos de reflexão da parte da manhã vão reunir-se nos 180 pontos de acolhimento, que vão de Malines a Nivelles, de Alost a Louvaina. As Igrejas católica, protestantes e ortodoxas da Bélgica participam neste acolhimento. Para o preparar, trabalharam durante vários meses em colaboração com a Comunidade de Taizé. Milhares de famílias vão abrir as portas das suas casas aos jovens.
No final da manhã, os participantes vão dirigir-se à Brussels Expo para as refeições e orações (às 13:15 e às 19:00). Três pavilhões da Brussels Expo serão transformados em locais de oração. O irmão Alois falará aos jovens durante as orações da noite. A tradução em português poderá ser ouvida no pavilhão 12. Todas as gerações são convidadas a participar nas celebrações; a entrada é livre. O Encontro de Bruxelas será uma nova etapa da «Peregrinação de Confiança» iniciada há 30 anos pelo irmão Roger, o fundador da Comunidade de Taizé. O mesmo desejo de construir a confiança reflecte-se no programa do Encontro de Bruxelas e na «Carta do Quénia».
“Na história, por vezes bastaram algumas pessoas para fazer inclinar a balança no sentido da paz”, escreve o irmão Alois na sua Carta, que será traduzida em cerca de trinta línguas e que os jovens vão receber quando chegarem a Bruxelas.
Nas tardes dos dias 30 e 31, os jovens poderão reflectir sobre vários temas, graças aos 19 workshops que lhes serão propostos. Cada participante poderá escolher em função dos seus interesses. Citemos dois temas explicitamente ligados à procura de Deus: «De que fonte vivemos nós?» As fontes na bíblia, do Génesis ao Apocalipse: dos quatro rios do Paraíso ao rio de água viva que flui de Cristo; Uma nova bússola: descobrir Deus não significa fugir da terra. Tempo de reflexão animado pelo padre Henri Madelin s.j.
Haverá também workshops sobre questões da sociedade: Globalização e crise financeira: que atitudes tomar e que caminho seguir para uma economia mais solidária? Tempo de partilha animado por um economista e por um irmão de Taizé; Continuar a confiar perante o sofrimento, o fracasso e o luto: encontro com pessoas que trabalham em hospitais.
Dois comissários europeus estarão presentes: Europa, uma comunidade de valores, uma comunidade acolhedora: tempo de reflexão e partilha animado pelo vice-presidente da Comissão Europeia, Jacques Barrot, e por um representante do Comité Económico e Social Europeu; A União Europeia e as gerações jovens: reflexão e partilha com Ján Figel, comissário europeu, e com o Bispo Adrianus van Luyn, responsável pelas relações com a UE (COMECE).
A arte e a música não serão esquecidas: Como vêem os artistas belgas o ser humano? Dos primitivos flamengos aos vanguardistas de Bruxelas; Criatividade e fidelidade: encontro com Colette Nys-Mazure, uma escritora belga.
Sublinhamos ainda dois workshops que visam o encontro de culturas: Partilhar através do canto: coros muçulmanos e cristãos cantam e colaboram; Cantos do mundo apresentados por coros de comunidades cristãs que vivem em Bruxelas (Congo, América Latina, cigana).
«Ultrapassemos as compartimentações das nossas sociedades!» escreve o irmão Alois na sua Carta do Quénia, que levanta também a questão: «Como poderemos purificar em nós a fonte?» Para a Comunidade de Taizé, o Encontro de Bruxelas é simultaneamente um convite a participar nessa tarefa e uma iniciativa para responder a esta pergunta.








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