2008-12-13 15:03:41

A distinção entre Igreja e Estado, grande progresso da humanidade; é tarefa da Igreja despertar as forças morais e sociais. Votos de paz para todos os povos, no discurso de Bento XVI na Embaixada da Itália junto da Santa Sé


(13/12/2008) Em visita á Embaixada da Itália junto da Santa Sé, neste sábado, Bento XVI quis reafirmar como a Igreja bem consciente de que á estrutura fundamental do cristianismo pertence a distinção entre aquilo que é de César e aquilo que é de Deus, isto é a distinção entre o Estado e a Igreja.
Tal distinção e tal autonomia - observou – não só a Igreja as reconhece e respeita, mas delas se alegra, como de um grande progresso da humanidade e de uma condição fundamental para a sua própria liberdade e o cumprimento da sua missão universal de salvação entre todos os povos. Ao mesmo tempo porém, a Igreja sente como sua tarefa, seguindo os ditames da própria doutrina social, argumentada a partir daquilo que é conforme á natureza de cada ser humano de despertar na sociedade as forças morais e espirituais, contribuindo para abrir as vontades ás exigências autenticas do bem comum. Portanto, explicou o valor que têm para a vida não só privada mas também e sobretudo publica, alguns princípios éticos fundamentais, salientando que a Igreja contribui para garantir e promover a dignidade da pessoa e o bem comum da sociedade, e neste sentido realiza-se a verdadeira e auspiciada cooperação entre Igreja e Estado.
No seu discurso o Papa citou quanto afirmara há dois meses durante a sua visita ao Quirinale ( a residência do Presidente da Republica Italiana), recordando que na cidade de Roma convivem pacificamente e colaboram frutuosamente o estado italiano e a Sé Apostólica e quis mencionar com gratidão também o contributo precioso, que a embaixada da Itália junto a Santa Sé e em geral as autoridades italianas oferecem generosamente para que a Santa Sé possa desempenhar livremente a sua missão universal e portanto manter também relações diplomáticas com tantos países do mundo.
A concluir o seu discurso o Santo Padre formulou os bons votos de Natal ás autoridades e ao povo italiano.
Os meus bons votos de paz que abraçam depois todos os povos da terra, que estejam ou não oficialmente representados junto da Santa Sé. São bons votos de luz e de progresso humano autentico, de prosperidade e de concórdia, realidades ás quais podemos aspirar com confiante esperança, porque são dons que Jesus trouxe ao mundo nascendo em Belém.








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