2008-12-04 12:58:19

CARDEAL SANDRI FALA DA SUA VISITA AO LÍBANO


Cidade do Vaticano, 04 dez (RV) - Reforçar os vínculos de unidade entre todos os cristãos do Líbano, afastar as ameaças de divisões e fortalecer a comunhão entre a Igreja de Roma e a Igreja maronita: esta a finalidade da visita pastoral realizada nos dias passados pelo prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, cardeal Leonardo Sandri. O purpurado foi convidado a visitar o país dos cedros pelo Conselho dos Patriarcas do Oriente Médio, presidido pelo cardeal Nasrallah Sfeir.

Presentes na reunião do Conselho os patriarcas Maronita, Melquita, Latino de Jerusalém, de Alexandria do Egito e um representante Siro-católico. O cardeal Sandri encontrou-se ainda com o patriarca Aram I de Cilicia dos Armênios e com o patriarca greco-ortodoxo. Entre os eventos mais sugestivos da visita esteve a celebração ecumênica realizada na catedral de Beirute com a participação de todas as Igrejas cristãs presentes no Líbano para comemorar o Ano Paulino.

O Cardeal Leonardo Sandri, falando à Rádio Vaticano disse que esse evento teve um particular significado para manifestar a unidade de todos os cristãos através da oração comemorando a extraordinária figura de São Paulo. Porém, na comunidade cristã libanesa civil e laica, se percebe uma certa divisão – destacou o purpurado – do ponto de vista político: também este foi para mim um motivo de diálogo, de escuta dos projetos em andamento para fazer com que os cristãos trabalhem juntos para a prosperidade civil e moral do Líbano.

Neste projeto está trabalhando, sobretudo o patriarca maronita, procurando fazer com que todos os esforços dos líderes civis do país tenham uma eficácia maior se – precisamente – se parte da unidade entre os cristãos.

O cardeal Sandri disse ainda que a Santa Sé segue com muito interesse os acontecimentos neste amado país, acrescentando que em diversas circunstâncias inspirou-se no recente discurso do Santo Padre ao novo embaixador do Líbano junto à Santa Sé. Por exemplo, citou o purpurado, quando o Papa diz ao embaixador que o Líbano é um tesouro que deve ser protegido e enriquecido por todos os libaneses como também pela comunidade internacional. (SP)







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