ENTREVISTA COM MEMBRO DA CAMPANHA BRASILEIRA PARA ERRADICAÇÃO DAS MINAS TERRESTRES.
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Cidade do Vaticano, 28 nov (RV) - Conclui-se nesta sexta-feira em Genebra,
na Suíça, a 9ª reunião dos Estados que assinaram a Convenção de Ottawa, para banir
as minas terrestres. Entre esses Estados, encontra-se também o Brasil.
Em nome
da Santa Sé, participou o representante permanente na sede da ONU em Genebra, Dom
Silvano M. Tomasi. Em sua intervenção, na inauguração do evento, no dia 24, Dom Tomasi
falou do sucesso da Convenção de Ottawa, assinada nove anos atrás.
"Se não
quisermos novas vítimas, é imperioso proceder à desminagem nas regiões afetadas sem
mais tardar. O remédio mais eficaz e menos oneroso é a prevenção. Não somente no plano
financeiro, mas, sobretudo, no plano humano. De certa maneira, a retirada das minas
é a outra face da assistência às vítimas", disse Dom Tomasi.
Bianca Fraccalvieri
entrevistou um brasileiro presente no encontro. Gustavo Oliveira Vieira é advogado,
professor universitário e membro da Campanha brasileira para a erradicação das minas
terrestres e das bombas de fragmentação (cluster).
Gustavo Oliveira começa
falando de como teve início a negociação que culminou com a Convenção de Ottawa:
Gustavo, onde
se encontram as minas brasileiras?
E em termos
de cooperação internacional, como o Brasil procede?
Gustavo fala
ainda das vítimas das minas terrestres e de suas dificuldades:
Na semana
que vem, será iniciada a negociação para banir também as bombas de fragmentação. Gustavo
explica como essas bombas funcionam e fala de seus principais exportadores, entre
eles o Brasil: (BF)