2008-11-16 12:27:19

Os cristãos não tenham medo de gastar a vida pelos outros: Bento XVI antes da recitação do Angelus. Papa pede orações e apoio a favor dos mosteiros de clausura nas suas necessidades materiais.



(16/11/2008) Dirigindo-se aos milhares de fiéis congregados neste domingo ao meio dia na Praça de S. Pedro para a recitação do Angelus Bento XVI comentou o Evangelho deste Domingo que narra a celebre parábola dos talentos.
O homem da parábola - disse o Papa – representa o próprio Cristo, os servos são os discípulos e os talentos são os dons que Jesus lhes confia. Portanto tais dons, além das qualidades naturais, representam as riquezas que o Senhor Jesus nos deixou em herança, para que as fizéssemos produzir frutos: a Sua Palavra, depositada no santo Evangelho; o Baptismo que nos renova no Espírito Santo; a oração – o “Pai nosso” – que elevamos a Deus como filhos unidos no Filho; o seu perdão, que comandou de levar a todos: o sacramento do Seu Corpo imolado e do Seu Sangue derramado. Numa palavra: O Reino de Deus, que é Ele mesmo, presente e vivo no meio de nós.
Este – salientou o Papa – é o tesouro que Jesus confiou aos seus amigos, no final da sua breve existência terrena. A parábola de hoje insiste na atitude interior com a qual acolher e valorizar este dom.
A atitude errada é aquela do medo: o servo que tem medo do seu patrão e esconde a moeda debaixo da terra e ela não produz fruto. Isto acontece por exemplo - acrescentou depois Bento XVI – a quem tendo recebido o Baptismo, a Comunhão e o Crisma enterra depois esses dons debaixo de uma série de preconceitos, sob uma falsa imagem de Deus que paralisa a fé e as obras. Mas a parábola põe em realce os bons frutos produzidos pelos discípulos que felizes do dom recebido não o esconderam, mas fizeram-no frutificar , partilhando-o. A mensagem central do ensinamento evangélico deste Domingo - salientou o Papa a concluir – diz respeito ao espírito de responsabilidade com o qual acolher o Reino de Deus: responsabilidade para com Deus e para com a humanidade

Depois da recitação do Angelus o Papa recordou que no próximo dia 21, memoria litúrgica da Apresentação de N. Senhora ocorre a jornada pró Orantibus, pelas comunidades religiosas de clausura. E depois de ter agradecido ao Senhor pelas irmãs e irmãos que abraçaram esta missão dedicando-se totalmente á oração e vivendo daquilo que recebem da Providencia pediu orações por elas e pelas novas vocações e empenho no apoio aos mosteiros nas suas necessidades materiais. Queridas irmãs e irmãos - disse o Papa - a vossa presença na Igreja e no mundo é indispensável.








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