LULA FRISA IMPORTÂNCIA DO ACORDO COM A SANTA SÉ. OUÇA

Roma, 12 nov (RV) - Em visita oficial à Itália, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, em Roma, que espera pouco da cúpula de chefes de Estado em Washington, no próximo fim-de-semana, e que a gravidade da crise econômica global o surpreendeu. Lula disse que é "quase impossível" chegar a um acordo para solucionar a crise financeira na reunião do G20, no sábado.

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O presidente voltou a alertar contra a "crise do pânico", que começa quando o medo toma conta dos consumidores, que param de comprar e paralisam a economia real. Lula apontou que a solução deve ser política e global:

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Os dois líderes também falaram do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama.

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A entrevista coletiva concedida após o almoço a 150 jornalistas, junto com ministros dos dois países, teve a participação-surpresa dos jogadores brasileiros do Milan - Kaká, Ronaldinho, Alexandre Pato, Dida, Emerson e o ex-jogador Leonardo. Enfim, Lula exaltou a solidez da economia brasileira, e terminou com uma brincadeira, chamando em causa os jogadores brasileiros:

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O presidente teve uma agenda apertada ontem. No início da manhã, ele depositou flores no Altar da Pátria, em homenagem ao soldado desconhecido. De lá, seguiu para um encontro com mais de mil sindicalistas italianos. À noite, ofereceu um jantar na embaixada brasileira em retribuição ao presidente italiano Giorgio Napolitano. Hoje, Lula se reúne com o prefeito de Roma, Gianni Alemanno, do partido Aliança Nacional, de inspiração neofascista.

Amanhã, está prevista a audiência com Bento XVI, no Vaticano. O presidente e o papa assinarão um acordo para disciplinar ações bilaterais e a atuação da Igreja católica no Brasil. Lula adiantou à RV uma declaração frisando a importância deste ato:

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(CM)