2008-11-11 13:17:12

Republica Democrática do Congo: uma tragédia humanitária


(11/11/2008) "Catástrofe humanitária" é a síntese feita por vários ministros dos Negócios Estrangeiros da Europa, a propósito da situação na República Democrática do Congo. Enquanto isso, a guerra continua e tende a alastrar.
Os ministros europeus também condenaram "firmemente" as violações "inaceitáveis" dos direitos humanos, entre elas os abusos sexuais e o recrutamento de menores de idade como soldados, que se estão a vulgarizar no país.
Para o ministro do Luxemburgo, Jean Asselborn, a RD do Congo "é agora o problema mais crucial, sejam quais forem a vertentes de análise" porque, afirma, "se nada for feito com urgência o conflito pode causar uma catástrofe com milhões de mortos".
Jean Asselborn afirmou que a UE poderia enviar mais tropas, especialmente para tarefas logísticas e humanitárias, mas que a prioridade é que seja a missão da ONU a reforçar o seu papel militar.
Os ministros concordaram que a ONU deve aprovar um novo mandato que reforce a capacidade de acção de sua missão no país.
A escalada dos combates na província de Kivu-Norte, na fronteira com Ruanda, e a crescente participação de países vizinhos nas tentativas de pacificação lembram a guerra civil de 1998-2003, que também envolveu diversos Exércitos vizinhos.
O líder rebelde, general Laurent Nkunda cuja guerrilha da etnia tutsi enfrenta as tropas regulares do Congo e as milícias ruandesas das etnias hutu e mai-mai, disse que "só aceitaria a presença militar estrangeira se ela fosse parte de uma força imparcial para pacificar a região".
A ONU já mantém no Congo a maior força de paz do Mundo, com 17 mil soldados, mas pretende enviar outros 3 mil, pois o actual contingente revela-se demasiado pequeno para actuar num país do tamanho da Europa Ocidental e onde há inúmeros grupos armados.








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