Em Banguecoque, encontro asiático para a pastoral dos migrantes e itinerantes
(4/11/2008) A situação dos migrantes e dos refugiados na Ásia estará no centro do
Encontro Asiático para a Pastoral de Migrantes e Refugiados, que acontecerá em Banguecoque
(Tailândia), de 6 a 8 de Novembro. O tema do congresso, organizado pelo Conselho
Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, em colaboração com a Comissão
para a Mobilidade Humana, da Conferência Episcopal tailandesa, é «para um melhor cuidado
pastoral dos Migrantes e Refugiados na Ásia, na aurora do terceiro milénio ». O
fenómeno da mobilidade humana, explica um comunicado do Conselho Pontifício para
a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, marcou a história da humanidade, assumindo
nas últimas décadas «dimensões universais e consequências cada vez mais complexas». Por
este motivo, todos os governos e as organizações internacionais estão chamados a enfrentar
a questão das migrações voluntárias e forçadas. Neste contexto, o congresso « oferece-se
como um laboratório» no qual participarão «de forma activa e criativa» representantes
de 15 países, entre bispos e agentes pastorais. A ocasião será «um espaço de escuta,
de aprofundamento e de diálogo para encontrar novas vias, em continuidade com o passado,
para a actividade pastoral específica a favor de milhões de migrantes e refugiados
na Ásia». Os trabalhos do Encontro serão introduzidos pelo cardeal Renato Raffaele
Martino, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes,
que intervirá ilustrando a Instrução Erga migrantes caritas Christi como «melhor
resposta pastoral também para os migrantes na Ásia» no inicio do terceiro milénio
. A partir deste documento, o cardeal Martino solicitará «uma visão positiva do
fenómeno migratório, convidando os operadores pastorais a redescobrirem e aprofundarem
na dimensão da catolicidade, que, no seu significado mais amplo e profundo, é a capacidade
do Evangelho, na Igreja, de realizar uma comunhão universal, uma unidade sem fronteiras
geográficas, históricas e culturais».