PAPA ASSISTE AO FILME "TESTEMUNHO", SOBRE KAROL WOJTYLA
Cidade do Vaticano, 17 out (RV) - Bento XVI assistiu, na tarde desta quinta-feira,
ao filme intitulado "Testemunho", baseado no livro "Uma vida com Karol", de autoria
do cardeal-arcebispo de Cracóvia, Stanislaw Dziwisz, e de Gianfranco Svidercoschi.
O
filme foi exibido na Sala Paulo VI, por ocasião do 30º aniversário da eleição de Karol
Wojtyła à cátedra de Pedro.
Ao término da projeção, Bento XVI proferiu um breve
discurso aos presentes, recordando que o filme fez com que todos voltassem "àquela
noite de 16 de outubro der 1978, 30 anos atrás, que permaneceu impressa em nossos
corações".
Poderíamos dizer _ afirmou Bento XVI _ que o pontificado de João
Paulo II pode ser resumido em duas expressões: a primeira "Abram as portas a Cristo!
Não tenham medo!" Esta expressão, vibrante e impressionante, foi repetida por ele,
ao longo de todo o seu pontificado.
A outra foi: "Deixem-me ir para o meu Senhor",
que ele proferiu em seu leito de morte, ao término da sua peregrinação sobre a terra.
A
primeira expressão _ sublinhou Bento XVI _ foi ouvida por milhões de pessoas; mas
a segunda, por poucas, apenas os mais íntimos, entre os quais, seu secretário pessoal,
Stanisław Dziwisz, atual cardeal-arcebispo de Cracóvia.
Em seu livro, o Cardeal
Dziwisz descreve sua relação e familiaridade com o papa polonês. Primeiramente, na
Polônia e depois, em Roma, percorrendo momentos de tristeza e alegria, de esperança
e audácia apostólica.
No livro, que agora se tornou também um filme, o então
secretário de Karol Wojtyła revela episódios inéditos, a simplicidade humana, a coragem
decidida e, enfim, os sofrimentos de João Paulo II, humilde servidor do Evangelho.
O filme nos dá a oportunidade de reviver com emoção alguns momentos de sua
vida, com interpretações originais, retomadas do conteúdo do livro, enriquecendo-o
com novos elementos.
O filme nos faz conhecer melhor a pátria de Wojtyła,
a Polônia, com suas tradições culturais e religiosas, além de recordar conhecidos
episódios e eventos eclesiais e civis.
Concluindo, Bento XVI manifestou sua
gratidão aos autores da obra cinematográfica e, em especial, ao Cardeal Stanisław
Dziwisz.
O papa reiterou o convite de seu predecessor a "não terem medo" e,
nas pegadas do Papa Wojtyła, exortou os presentes a darem testemunho de Cristo, com
verdadeira coragem cristã. (MT/AF)