2008-10-09 18:54:56

SÍNODO RECORDA JOÃO PAULO II


Cidade do Vaticano, 09 out (RV) - Antes de assistir à Santa Missa presidida pelo Santo Padre por ocasião dos 50 anos da morte de Pio XII, os padres sinodais se reuniram esta manhã para a sexta congregação geral. A sessão foi aberta com a eleição dos membros da Comissão para a Mensagem.

Durante a manhã foram debatidos diversos temas, como a necessidade de renovar as paróquias, válido instrumento para levar os fiéis a uma relação vital com o Senhor, para que O sigam com amor. Outra questão levantada foi a exegese bíblica: muitas vezes, ouviu-se na Sala do Sínodo, exegese e teologia caminham em direções separadas. Ou melhor, parece que se dá mais credibilidade àqueles que se distanciam mais das verdades contidas no texto sagrado.

A sessão desta manhã foi encerrada com uma salva de palmas a João Paulo II. Seu nome foi citado pelo arcebispo de Cracóvia, Card. Stanislaw Dziwisz, que foi durante muitos anos secretário pessoal de Karol Wojtyla. Recordando a Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte, de 2001, o Card. Dziwisz recordou a necessidade de encontrar testemunhas apaixonadas pela evangelização, capazes de "nutrir-se da Palavra, para serem servidores da Palavra".

Ontem à tarde, ao invés, durante a quinta congregação geral, os padres sinodais refletiram sobre a Lectio divina, definida "método recomendável para a verdadeira compreensão da Palavra de Deus". E como exemplo perfeito de acolhimento, os prelados indicaram Maria, aquela que, como foi dito, torna possível a compreensão de todo o desígnio da salvação.

Outro tema debatido foi o ecumenismo e sua relação com as Sagradas Escrituras. Os padres sinodais acreditam em uma reaproximação das diversas confissões cristãs, graças ao acolhimento da Palavra de Deus, já que o diálogo ecumênico não pode basear-se somente em tentativas e estratégias meramente humanas. (BF)







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