2008-10-08 12:48:08

A Igreja fale a todos os migrantes e vitimas da escravidão: Bento XVI na Mensagem para o Dia Mundial do migrante e refugiado 2009


(8/10/2008) Anunciar o Evangelho a todos sem distinção de nacionalidade e de cultura é a missão da Igreja e de cada um dos baptizados na era da globalização como no tempo de São Paulo, ele mesmo migrante por vocação: afirma Bento XVI numa Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado que ocorre a 18 de Janeiro de 2009.
A atitude e as palavras de São Paulo – afirma o Papa - “constituem com efeito um ponto de referência significativo também para aquele que se encontra empenhado no movimento migratório contemporâneo”. De perseguidor dos cristãos, - recorda o Papa transformou-se em apóstolo de Cristo. Guiado pelo Espírito Santo, prodigalizou-se sem reservas para que fosse anunciado a todos, sem distinção de nacionalidade e de cultura, o Evangelho.
Na sua pregação não se esqueceu de ninguém. “ A sua vida e a sua pregação foram inteiramente orientadas para fazer com que todos conhecessem e amassem Jesus, porque nele todos os povos são chamados a tornar-se um só povo”.
Também no presente, na era da globalização, salienta Bento XVI na sua Mensagem -esta é a missão da Igreja e de todo o baptizado; missão que, com atenta solicitude pastoral, se dirige também ao diversificado universo dos migrantes – estudantes fora da própria sede, imigrados, refugiados, prófugos e deslocados – incluindo aqueles que são vítimas das escravidões modernas, como por exemplo no tráfico dos seres humanos.
Bento XVI convida depois cada comunidade cristã a propor a mensagem da salvação com a mesma atitude e o mesmo fervor do Apóstolo das nações “tendo em consideração as diversas situações sociais e culturais, e das particulares dificuldades de cada um em consequência da condição de migrante e de itinerante”. “O seu exemplo seja também para nós estímulo para nos fazermos solidários com estes nossos irmãos e irmãs e para promovermos, em toda a parte do mundo e com todos os meios, a convivência pacífica entre diferentes etnias, culturas e religiões”.
Uma missão cujo motor é hoje como então – concluiu o Papa – a comunhão com Cristo e com os seus sofrimentos e que abraça um modelo de Igreja “ não exclusiva mas aberta a todos, formada por crentes sem distinção de cultura e de raça.
“Todavia, não é possível realizar esta dimensão de recíproco acolhimento fraterno, salienta depois Bento XVI citando ainda São Paulo - sem a disponibilidade da escuta e da recepção da Palavra pregada e praticada” e por conseguinte, quanto mais a comunidade estiver unida a Cristo, tanto mais se tornará solícita em relação ao próximo, evitando o juízo, o desprezo e o escândalo, e abrindo-se ao acolhimento recíproco “, um tesouro de fraternidade que torna os cristãos «solícitos na hospitalidade»
( texto integral em Documentos do Vaticano)









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