2008-10-06 10:46:54

SINODO 2008 : Os participantes


(6/10/2008) As congregações gerais da assembleia sinodal tiveram inicio esta segunda feira na presença de Bento XVI. Participam cerca de 400 pessoas em representação da Igreja Católica nos 5 continentes.
Esta reunião magna congrega, de 5 a 26 de Outubro, 253 padres sinodais – em representação de 13 Igrejas orientais católicas sui iuris, de 113 Conferências Episcopais, de 25 dicastérios da Cúria Romana e das Uniões dos Superiores Gerais (Institutos Religiosos masculinos e femininos).
51 dos delegados ao Sínodo vêm de África, 62 da América, 41 da Ásia, 90 da Europa e 9 da Oceânia. 173 foram eleitos pelas Conferências Episcopais às quais pertencem; 38 participam em virtude do cargo que ocupam; 32 foram nomeados por Bento XVI e 10 foram eleitos pelas Uniões dos Superiores Gerais.

Entre os 253 padres sinodais, contam-se 8 patriarcas, 52 cardeais, 2 arcebispos maiores, 79 arcebispos e 130 bispos. Quanto ao seu cargo, 10 são chefes de Igrejas orientais; 30 são presidentes das Conferências Episcopais; 24 são chefes de dicastérios da Cúria Romana; 185 são arcebispos ou bispos titulares; 17 são auxiliares. Nesta última categoria incluem-se os dois delegados portugueses, D. António Bessa Taipa e D. Anacleto de Oliveira. De outros países de língua oficial portuguesa, há que referir a participação de D. Joaquim Ferreira Lopes, bispo de Viana, em Angola, em nome da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé, e de D. Lúcio Andrice Muandula, de Xai-Xai, Moçambique, para além de cinco bispos representando a numerosa Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Entre os padres sinodais, o mais idoso tem 88 anos (o patriarca libanês de Antioquia dos Maronitas, cardeal Pierre Nasrallah Sfeir) e o mais jovem, 39 anos (D. Anton Leichtfried, bispo auxiliar de Sankt Pölten, Áustria). A média de idade dos padres sinodais é de 63 anos.
Na assembleia sinodal participam também 41 peritos, provenientes de 21 países, e 37 auditores, de 26 países, homens e mulheres.

Se a abertura oficial do Sínodo teve lugar já neste Domingo, na Basílica de São Paulo fora de muros (Roma), como referimos, com a Eucaristia presidida por Bento XVI, é a partir de Segunda-feira que têm início as chamadas congregações gerais (24 ao todo), que decorrem habitualmente entre as 9 e as 12h30 (hora local) e as 16h30 e as 19h00, sendo que de tarde a última hora é dedicada a intervenções livres.
No dia 8 de Outubro iniciam-se os trabalhos em “círculos menores”, com eleição de moderadores e relatores. Em cima da mesa estará a chamada “relação antes da discussão”, documento que orienta o Sínodo durante os seus primeiros dias. No dia 9 tem lugar a eleição da Comissão para a Mensagem final.
A 15 de Outubro, já depois de ouvidos os auditores e os delegados das outras Igrejas e comunidades eclesiais, tem lugar a apresentação da chamada “relação após a discussão”, que condensa as intervenções dos primeiros dias. Este momento marca o início da “segunda parte” do Sínodo, por assim dizer.
No dia seguinte começam os trabalhos de preparação das proposições, uma espécie de documento conclusivo que os participantes no Sínodo confiam, posteriormente, ao Papa. As várias propostas são compiladas pelos relatores dos pequenos grupos, o relator geral (Cardeal Marc Ouellete, do Quebeque) e o secretário especial do Sínodo (Arcebispo Laurent Monsengwo Pasinya, de Kinshasa).

Já o esboço da Mensagem final é debatido no dia 18 de Outubro, Sábado. A apresentação definitiva e votação estão marcadas para 24 de Outubro. A partir do dia 21 tem lugar o trabalho de unificação das várias proposições, com emendas, e a votação das mesmas acontece no dia 25, Sábado. Os trabalhos concluem-se no dia 26, Domingo, com uma celebração presidida por Bento XVI na Basílica de São Pedro, no Vaticano.








All the contents on this site are copyrighted ©.