Apelo de Bento XVI a não destruir o ambiente e as culturas das populações locais.
A humanidade tem o dever de empenhar-se contra o uso indiscriminado dos bens da terra
(27/9/2008) Ai de quem em nome do turismo destrói a natureza, os bens da terra ou
abusa das culturas das populações locais. Esta a admoestação lançada neste sábado
por Bento XVI que recebeu em Castelgandolfo os participantes no encontro promovido
pelo centro turístico juvenil e pelo departamento internacional do turismo social,
acompanhados pelo cardeal Renato Martino e pelo arcebispo Agostinho Marchetto, respectivamente
presidente e secretario do Conselho Pontifício para os migrantes e itinerantes.
A humanidade - disse o Papa – tem o dever de empenhar-se contra o uso indiscriminado
dos bens da terra. Sem um adequado limite ético e moral, o comportamento humano, de
facto pode transformar-se numa ameaça e desafio. A experiência ensina que a gestão
responsável da criação faz parte, ou assim deveria ser, de uma economia sã e sustentável
do turismo. Pelo contrário, o uso impróprio da natureza e o abuso cometido contra
a cultura das populações locais prejudicam também o turismo. Aprender a respeitar
o ambiente ensina também a respeitar os outros e a si mesmo. A concluir o Papa
relançou a importância do chamado turismo social que promove a participação das faixas
mais débeis e e assim pode ser um válido instrumento de luta contra a pobreza e tantas
fragilidades, fornecendo emprego, guardando os recursos e promovendo a igualdade. “Tal
turismo representa um motivo de esperança num mundo onde se verificam acentuadas distancias
entre quem tem tudo e aqueles que sofrem fome, carestias e seca.