2008-09-27 13:31:45

Apelo de Bento XVI a não destruir o ambiente e as culturas das populações locais. A humanidade tem o dever de empenhar-se contra o uso indiscriminado dos bens da terra


(27/9/2008) Ai de quem em nome do turismo destrói a natureza, os bens da terra ou abusa das culturas das populações locais. Esta a admoestação lançada neste sábado por Bento XVI que recebeu em Castelgandolfo os participantes no encontro promovido pelo centro turístico juvenil e pelo departamento internacional do turismo social, acompanhados pelo cardeal Renato Martino e pelo arcebispo Agostinho Marchetto, respectivamente presidente e secretario do Conselho Pontifício para os migrantes e itinerantes.
A humanidade - disse o Papa – tem o dever de empenhar-se contra o uso indiscriminado dos bens da terra. Sem um adequado limite ético e moral, o comportamento humano, de facto pode transformar-se numa ameaça e desafio. A experiência ensina que a gestão responsável da criação faz parte, ou assim deveria ser, de uma economia sã e sustentável do turismo. Pelo contrário, o uso impróprio da natureza e o abuso cometido contra a cultura das populações locais prejudicam também o turismo. Aprender a respeitar o ambiente ensina também a respeitar os outros e a si mesmo.
A concluir o Papa relançou a importância do chamado turismo social que promove a participação das faixas mais débeis e e assim pode ser um válido instrumento de luta contra a pobreza e tantas fragilidades, fornecendo emprego, guardando os recursos e promovendo a igualdade.
“Tal turismo representa um motivo de esperança num mundo onde se verificam acentuadas distancias entre quem tem tudo e aqueles que sofrem fome, carestias e seca.








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