2008-09-05 13:43:50

BISPOS ASIÁTICOS AFIRMAM QUE MIGRAÇÃO HOJE É SINAL DE POBREZA


Manila, 05 set (RV) - Acolher e ajudar os migrantes promovendo adequadas políticas sociais: esses foram os objetivos que emergiram de um congresso que reuniu 40 expoentes eclesiásticos de 18 Conferências Episcopais asiáticas na capital filipina, Manila, no final de agosto. O encontro foi promovido pela Comissão Católica Internacional para a Imigração (Icmc), com sede em Genebra (Suíça).

Para o presidente dos bispos filipinos, Dom Angel N. Lagdameo, as Igrejas na Ásia devem encontrar um denominador comum para a questão da imigração, fornecer respostas que sejam capazes de ajudar os migrantes e enfrentarem as problemáticas da vida do dia-a-dia e guiar os governos na elaboração de políticas de assistência social.

O prelado reiterou que as Igrejas locais devem compartilhar perspectivas e soluções para tentar resolver o problema da imigração e condenou políticos e governantes que encorajam o fenômeno somente interessados em um “retorno financeiro”.

Segundo um relatório da ONU sobre os migrantes, há mais de 22 milhões de trabalhadores estrangeiros na Ásia e 50 milhões de asiáticos espalhados em todo o mundo à procura de um emprego ou já empregados.

Já o secretário-geral da Conferência dos Bispos da Ásia (Fabc), Dom Orlando B. Quevedo, afirmou que o fenômeno da migração não representa um “luxo” das sociedades modernas, mas é um sinal evidente de sua “pobreza” e destaca os efeitos negativos sobre os núcleos familiares.

Durante o evento, reiterou-se a “grande” oportunidade de evangelizar, que está estreitamente relacionada ao fenômeno da emigração – “uma possibilidade que deve aproximar os migrantes da Igreja, e a Igreja dos migrantes”. (BF)







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