2008-08-28 09:44:10

CARDEAL MARTINO ABRE CONFERÊNCIA SOBRE A NOVA EVANGELIZAÇÃO DA ÁFRICA


Dar-es-Salaam, 28 ago (RV) - Teve início ontem em Dar-es-Salaam, na Tanzânia, uma Conferência promovida pelo Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, com o tema “Rumo a uma nova evangelização da sociedade africana”. Direitos humanos, distribuição das riquezas, e conflitos abertos na África são os temas do encontro que se concluirá no próximo dia 30 de agosto.
Organizado em vista da Segunda Assembléia do Sínodo Africano, que se realizará no mês de outubro de 2009, o encontro também é um sinal do novo impulso que a Santa Sé quer dar em sua presença no Continente, difundindo a sua doutrina social, voltada em primeiro lugar para a defesa da dignidade humana. Foi o que disse o presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, cardeal Renato Raffaele Martino, abrindo ontem a Conferência.

No seu discurso, o cardeal Martino recordou as palavras de João Paulo II, que afirmara que “como corpo organizado dentro da comunidade e da nação, a Igreja tem o direito e o dever de participar plenamente na edificação de uma sociedade justa e pacífica, com todos os meios a sua disposição. Na medida em que com suas atividades contribuem a reduzir a ignorância, a melhorar a saúde pública e a favorecer uma maior participação de todos nos problemas da sociedade em espírito de liberdade e de co-responsabilidade, a Igreja cria as condições para o progresso da justiça e da paz”.

O homem – disse em seguida Dom Martino – não pode viver em condições de vida social, econômica, cultural e política sub-humanas. “Eis o fundamento teológico da luta em defesa da dignidade das pessoas, da justiça e da paz social, da promoção humana, da libertação e o desenvolvimento integral do homem e de cada homem”.

“Levando em consideração essa dignidade – reafirmou o purpurado – o desenvolvimento dos povos dentro de cada nação e nas relações internacionais, deve realizar-se de forma solidária”.
 
Participam do evento cerca de 200 pessoas, leigas e religiosas, provenientes de 40 países. (SP)







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