2008-08-13 20:17:03

SUL-COREANOS CONTRA REVELAÇÃO SEXO FETO


Seul, 13 ago (RV) - Na Coréia do Sul, os católicos são contra a ultra-sonografia para descobrir o sexo dos nascituros, porque seria um incentivo para os abortos seletivos.
Uma antiga tradição, comum também a outros países do Extremo Oriente asiático, prefere ter um filho homem a uma mulher e, em respeito a esta tradição, muitas famílias recorrem ao aborto seletivo, prática ilegal na Coréia do Sul, pelo menos até hoje.
Entretanto a Corte Constitucional de Seul poderá legalizá-la, pois declarou inconstitucional a norma de 1987, que proíbe aos médicos revelar, às mulheres grávidas, o sexo do nascituro. Esta norma de lei, segundo os católicos coreanos, impede o aumento do número dos abortos seletivos com base no sexo do feto. O equilíbrio dos nascimentos entre meninos e meninas no país é mais ou menos estável, estatisticamente, nas áreas urbanas, mas nas rurais o desequilíbrio é total.
No campo, com efeito, as tradições ancestrais determinaram um desequilíbrio impressionante. Segundo o Padre Hugo Park Jung-woo, secretário-geral do Comitê pela vida, da arquidiocese de Seul, a média de recé-nascidos no campo, em 2007, foi de 121,8 homens contra 100 mulheres. Em 1994, este desequilíbrio foi ainda mais drástico: 202,2 homens frente 100 mulheres.
Segundo a norma ainda em vigor – informa o jornal L’Osservatore Romano – a violação do segredo médico relativo ao sexo do nascituro é punido com uma multa que pode chegar a 10 mil dólares e com um período de detenção não superior a 3 anos. (RG)








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