Pequim, 09 ago (RV) - Padre Matteo Ricci e os Jogos Olímpicos de Pequim": este
é o slogan de uma iniciativa que liga a figura do missionário jesuíta do século XVI
e o grande evento esportivo na China, promovida pelo Centro diocesano "Padre Matteo
Ricci", na Diocese de Macerata, na região italiana das Marcas.
Um panfleto
intitulado “O Jesuíta que amou a China”, traduzido em inglês e chinês, está sendo
distribuído, nestes dias, em Pequim, cidade na qual o Padre Ricci foi sepultado e
onde a sua figura e a sua obra serão difundidos, mesmo na Vila Olímpica. O objetivo
do folheto, enriquecido com imagens, é aprofundar o conhecimento do religioso a quem,
no ano 2010, serão dedicadas numerosas celebrações por ocasião dos 400 anos de sua
morte.
Li Madou Xitai era o nome que o povo havia dado ao missionário italiano,
que teve a intuição de transmitir, naqueles lugares remotos, os valores de civilização
e o respeito humano do cristianismo, entre os quais a amizade.
De fato, o
“Tratado sobre a amizade”, de 1595 foi a sua primeira obra escrita em chinês, um modo
- explicou o Bispo de Macerata, Dom Claudio Giuliodori - “de iniciar o diálogo com
um povo de cultura e costumes muito diferentes dos seus”.
O diretor da Pastoral
do Tempo livre, Turismo e Esporte, da Conferência Episcopal Italiana, Padre Mario
Lusek, que acompanha a delegação olímpica italiana em Pequim, presidirá a uma celebração
em honra de Matteo Ricci. (MT)