2008-08-05 12:53:42

Conferência internacional sobre a Sida: a presença católica


(5/8/2008) A confederação internacional da Caritas, organização católica para a assistência humanitária, marca presença na XVII conferência internacional sobre Sida, que junta no México mais de 25 mil participantes de todo o mundo. A iniciativa decorre até 8 de Agosto, na capital deste país
O tema deste ano é “"Acção universal, já!". A conferência centra a sua atenção na necessidade de assegurar acesso universal a medidas de prevenção, tratamento e apoio para os afectados pelo HIV, até 2010.
Robert Vitillo, consultor especial da Caritas para a Sida, participa no evento e diz que é importante partilhar o maior número possível de experiências e conhecimentos, lamentando a “ignorância” a respeito do que é feito pela Igreja nesta matéria.
A Caritas Internationalis oferece ajuda no campo do HIV/Sida já há mais de 20 anos, trabalhando de forma muito acentuada contra o preconceito e a discriminação das pessoas afectadas pelo vírus, para além de promover o acesso aos tratamentos necessários.
Neste encontro internacional participam alguns dos maiores especialistas sobre Sida, bem como alguns líderes mundiais que se destacaram na luta contra uma doença que matou dois milhões de pessoas só no ano passado.
Durante a conferência será feito um balanço sobre o Objectivo Mundial 2010 que visa proporcionar o acesso universal ao tratamento contra a Sida.
Segundo os organizadores do encontro, a resposta dever-se-á centrar em três objectivos primordiais: acelerar a expansão de serviços de prevenção e tratamento do VIH, integrar a resposta face à Sida nos sistemas e programas de saúde existentes e assegurar a sustentabilidade da resposta a longo prazo.
Os religiosos e religiosas da Igreja Católica são responsáveis pelos cuidados e a assistência a 27% dos doentes de SIDA em todo o mundo.
Os institutos religiosos estão empenhados em várias frentes: tratamento médico, prevenção geral, prevenção da transmissão mãe-filho, cuidados dos órfãos e das famílias atingidas, assistência espiritual, educação sexual e, por fim, a pesquisa, em especial para se encontrar uma vacina contra a doença.
A Igreja Católica está particularmente activa na África austral, onde a pandemia da Sida alcançou a difusão de 30% na população entre 25 e 40 anos e onde houve uma queda da esperança média de vida de 60 para 35 anos.
 







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