2008-07-30 12:29:29

Resultados concretos na luta contra a SIDA,mas nalguns paises aumenta a taxa de novas infecções


(30/7/2008) O número de pessoas contaminadas com o vírus HIV diminuiu ligeiramente nos últimos anos, uma descida que terá sido provocada pelo reforço dos esforços globais contra a doença, avançou um relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/sida (ONUsida). No ano passado, o vírus contaminava 33 milhões de pessoas em todo o mundo, menos 200 mil que em 2006. O número de mortes causadas pela doença também desceu, de 2,1 milhões em 2006 para dois milhões em 2007.


De acordo com o ONUsida, em 2007 foram infectadas com o HIV 2,7 milhões de pessoas, um número inferior aos três milhões que se registava em 2001.
Destes, a parte mais significativa concentrava-se nos países africanos a Sul do Sara, que têm também o número mais elevado de mulheres infectadas. Ali, onde apenas um terço dos seropositivos tem acesso a tratamento, o drama da doença espalha-se para as gerações mais novas: já há 12 milhões de órfãos. Na infecção em adultos, a Suazilândia tem a taxa mais elevada do mundo: 26% da sua população.
Apesar de os números globais indiciarem uma relativa travagem na disseminação da doença, a ONUSIDA constata que em algumas regiões ou países aumentou a taxa de novas infecções. É o caso da China, Indonésia, Quénia, Rússia, Ucrânia, Moçambique e Vietname.
A Europa de Leste e a Ásia central viram duplicar as suas taxas desde 2001. Por outro lado, em países como a Alemanha, Canadá e Estados Unidos, aumentou a taxa de infecção passada entre homens. No caso de África são as relações heterosexuais as que mais contribuem para o aumento do número de infectados.
O ONUSida reconheceu pela primeira vez, que os esforços contra esta epidemia começam a ter resultados concretos, alertando, porém, que 7500 pessoas são ainda infectadas diariamente em todo o mundo.


Apesar da diminuição do número de mortes e dos casos de novas infecções face a anos anteriores, o organismo considera que os níveis permanecem "inaceitáveis" e que o futuro é ainda "incerto".


O relatório, que apresenta dados relativos a 147 países, avançou igualmente que existe um decréscimo dos contágios entre mãe e filho, bem como um aumento das pessoas em tratamento.








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