INÍCIO DO PROCESSO DIOCESANO DE BEATIFICAÇÃO DO FREI ALBERTO BERETTA, QUE VIVEU MAIS
DE 30 ANOS NO BRASIL
Bergamo, 30 jun (RV) - O bispo de Bergamo, no norte da Itália, Dom Roberto
Amadei, deu início à solene abertura do processo diocesano de beatificação do Frei
Alberto Beretta, italiano, sacerdote capuchinho, médico-missionário e irmão de Santa
Gianna Beretta Molla, que viveu 31 anos na cidade de Grajaú, no interior do Maranhão.
Frei
Alberto, "que morreu com fama de santidade", disse Dom Amadei, foi “uma grande testemunha
da caridade no dia-a-dia, capaz de fazer com que a vida se torne ensinamento do evangelho.
Uma testemunha grande e silenciosa".
No ato de abertura do processo diocesano,
foram destacados a vida e o amor de Frei Alberto pelos irmãos mais sofridos, as suas
atividades no Brasil, e seu retorno à Itália, depois de um derrame.
“Na casa
do seu irmão sacerdote em Borgo Canale, em Bergamo, após 20 anos de doença, Frei Alberto
continuou a dar testemunho de Cristo, por meio da oração e da sua vida serena”, disse
o bispo local. “Seu testemunho foi importante para a sociedade de hoje, que considera
pessoas inúteis aqueles que não produzem", concluiu.
Foram ressaltados vários
testemunhos sobre as atividades de Frei Aberto Beretta e examinados seus escritos.
Toda a documentação foi enviada à Santa Sé para se obter a devida autorização para
dar início ao seu processo de beatificação.
Estavam presentes na cerimônia
de abertura do processo de beatificação, em Bergamo, além do Postulador-geral e do
vice-postulador, numerosos confrades capuchinhos. Da família de frei Alberto marcaram
presença seus irmãos, Mons. Giuseppe, a Irmã Virgínia e alguns sobrinhos e parentes.
A diocese de Grajaú estava representada pelo bispo emérito, Dom Serafim Spreafico.
Por
sua vez, o capuchinho italiano, Frei Luís Spelgatti, pároco na diocese de Grajaú,
declarou que “31 anos de presença de Frei Alberto Beretta, em Grajaú, marcou e continua
a marcar profundamente o povo, por ter tido em seu meio alguém que viveu intensamente
os ensinamentos do Evangelho; ele foi um autêntico homem de Deus e que viveu a santidade
no amor e no serviço aos irmãos”.