INICIA-SE “ANO PAULINO” TAMBÉM PARA IGREJAS NA ÁSIA
Roma, 28 jun (RV) - Muitas Igrejas asiáticas se sentem "descendentes" da obra
de São Paulo, que propôs a fé cristã aos pagãos. Em Tailândia, Hong Kong e Indonésia
são muitas as atividades e peregrinações no signo da redescoberta da fé em Cristo
e da missão junto aos não-fiéis.
Na Tailândia, a Conferência Episcopal decidiu
inserir o Ano Paulino no Ano da Palavra, já programado precedentemente. O presidente
dos bispos tailandeses, Dom George Yod Phimphisan, explicou que essa celebração deve
tornar os fiéis "testemunhas vivas e capazes de proclamar Jesus Cristo de modo corajoso
como São Paulo".
Durante todo o ano, pede-se que os fiéis se familiarizem com
a Palavra de Deus e que dediquem ao menos 15 minutos por dia à meditação e à leitura
da Bíblia.
A evangelização na Tailândia teve início no século XVI. Atualmente,
existem duas arquidioceses e oito dioceses. Com uma população de cerca de 63 milhões
de habitantes, 95% é budista, 4% muçulmana e somente 1% é cristã. Os católicos são
cerca de 300 mil.
Em Hong Kong, o Ano Paulino terá início amanhã, dia 29, com
uma missa solene celebrada na Catedral da Imaculada pelo bispo auxiliar e vigário-geral
da Diocese de Hong Kong, Dom Jonh Tong Hon. Na missa será distribuído a todos um livro
em chinês sobre a figura do apóstolo Paulo.
A Diocese de Hong Kong criou um
Comitê para dar suporte a todas as atividades ligadas ao Ano Paulino. Constam na programação
cursos de leitura da Bíblia, publicações, videocassetes e DVDs sobre a obra de evangelização
de São Paulo, bem como peregrinações aos lugares de São Paulo e a Roma, à Basílica
de São Paulo Fora dos Muros, onde se encontra o túmulo do apóstolo.
Com uma
população de cerca de sete milhões de habitantes, os católicos de Hong Kong são quase
250 mil. Somam-se a eles mais de 100 mil filipinos.
Na Indonésia, o Ano Paulino
se inicia com um evento excepcional para a Igreja: na Diocese de Semarang, está sendo
celebrado o Congresso Eucarístico, o primeiro na história da Igreja indonésia. A maioria
dos 222 milhões de indonésios é muçulmana (87%); os católicos são 3,6%. Os protestantes
são 6%, hindus 1,8% e budistas 1%. (RL/BF)