2008-06-27 18:49:13

TRÍDUO EM PREPARAÇÃO À ABERTURA DO ANO PAULINO, NA BASÍLICA DE SÃO PAULO FORA DOS MUROS


Cidade do Vaticano, 27 jun (RV) - Começou na tarde desta quinta-feira, com as “Vésperas Ecumênicas”, na Basílica Papal de São Paulo Fora dos Muros, o Tríduo de oração que se concluirá sábado próximo com a abertura solene do Ano Paulino por Bento XVI.

As “Vésperas Ecumênicas”, presididas pelo Abade beneditino, Frei Edmund Power, reuniram diante do sepulcro do Apóstolo Paulo autoridades eclesiásticas e fiéis católicos, ortodoxos e protestantes.

O Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, cardeal Walter Kasper, dirigiu aos presentes uma calorosa saudação, afirmando, entre outras coisas, que o “Ano Paulino é um convite e um desafio a ler e a meditar de novo as Cartas do Apóstolo, a aprofundar o nosso conhecimento e o nosso amor a Cristo, a nos tornarmos, como Paulo, corajosas testemunhas de Cristo, uma chama que dá luz e orientação ao mundo e um laço de unidade entre os cristãos divididos, a fim de que sejam sinal e instrumento de paz no mundo e se tornem uma só coisa para que o mundo creia”.

O cardeal Kasper destacou que domingo passado teve a alegria de inaugurar o Ano Paulino em Tarso, cidade em que São Paulo nasceu 2 mil anos atrás, e acrescentou: “Paulo era de casa no mundo judaico e no mundo grego, passou do Oriente ao Ocidente, de Jerusalém a Roma como testemunha de Cristo e é testemunha da universalidade de Cristo que transcende as culturas e é até hoje um ponto de ligação que une todas as Igrejas e todos os cristãos. Ele é o apóstolo da unidade de todos os batizados”, destacou o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos.

Esta reflexão do Cardeal Walter Kasper foi compartilhada, na homilia das Vésperas, pelo metropolita Gennadios, arcebispo ortodoxo da Itália e de Malta, Exarca para o sul da Europa do Patriarcado Ecumênico. Ele exaltou São Paulo como “pregador da verdade, anjo do amor, defensor da unidade dos cristãos e fundador no monaquismo”, que nos deixou o espírito de amor, de liberdade e de ecumenicidade para que Cristo se forme em nós.

As Vésperas foram animadas pelos Monges beneditinos da Abadia, pelas comunidades greco-ortodoxa, metodista, valdense, episcopaliana e pela comunidade católica de Santo Egídio. Depois da oração do Pai-Nosso, o Abade e os representantes das outras comunidades cristãs, entre eles o bispo ortodoxo búlgaro, Tichon, se dirigiram em procissão até o Túmulo de São Paulo, chamado de Confissão Paulina: cada um leu o “Hino à Caridade”, o célebre trecho paulino da primeira Carta aos Coríntios. (PL)







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