SERVIÇO JESUÍTA PARA REFUGIADOS DIZ QUE AUMENTO DO PREÇO DOS ALIMENTOS É TSUNAMI
SILENCIOSO
Roma, 22 jun (RV) - Mais de cem milhões de pessoas, entre as quais numerosos
refugiados, encontram-se em risco de pobreza por causa do vertiginoso aumento dos
preços dos gêneros alimentícios. É o que denuncia numa nota o Serviço Jesuíta para
Refugiados (Jesuit Refugee Service), que define esse aumento como um “tsunami
silencioso”.
Por ocasião do Dia Mundial do Refugiado, que se celebrou ontem,
sexta-feira, o Serviço Jesuíta para Refugiados lançou um apelo a fim de que os governos
do mundo inteiro atuem para “aumentar as ajudas humanitárias às populações que se
encontram em situações de vulnerabilidade” e para “adotar medidas voltadas a crescer
a produção de gêneros alimentícios nos países em via de desenvolvimento”.
O
referido serviço dos jesuítas recorda-lhes o dever de proteger os refugiados, convidando-os
a tomarem “as oportunas iniciativas voltadas a fazer de modo que os deslocados se
tornem auto-suficientes”.
Os deslocados, sendo obrigados a uma liberdade limitada,
não podem nem mesmo cultivar um pouco de terra e assim “dependem totalmente das ajudas
humanitárias para a sua sobrevivência”.
As ajudas _ recorda ainda o Serviço
Jesuíta para Refugiados _ são necessárias também para prevenir novas levas de deslocados.
De fato, muitos deles que vivem em condições de extrema pobreza são obrigados a escapar
dos respectivos países, das condições de instabilidade política determinada pela escassez
de alimento. (RL)