2008-06-16 15:20:09

ABERTA EM ZARAGOZA EXPO2008. SANTA SÉ PRESENTE COM PAVILHÃO "ÁGUA, HINO À VIDA"


Zaragoza, 14 jun (RV) - O rei da Espanha, Juan Carlos I, inaugurou ontem à noite a Exposição Internacional 2008 de Zaragoza, norte da Espanha, evento que nos próximos três meses pretende divulgar uma nova cultura da água e seus problemas entre os mais de 6 milhões de visitantes esperados.

“A água fala sem cessar e nunca se repete”, afirmou o Rei no Palácio de Congressos citando em seu discurso o verso do escritor mexicano Octavio Paz.

A Exposição Internacional 2008 tem como tema “A água e o desenvolvimento sustentável”.
Os reis da Espanha e o presidente do governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero receberam como convidados especiais do evento os presidentes mexicano, Felipe Calderón, o português Anibal Cavaco Silva, e o da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso.
A mostra reúne mais de 300 especialistas, no fórum Tribuna da Água, que discutirá as soluções globais para os problemas da água visando a obter um compromisso dos governos de todo mundo em relação ao tema.

A Santa Sé participa da Exposição Internacional de Zaragoza com um pavilhão dedicado à importância da água como “hino à vida”.

"A Santa Sé contribui para a Expo 2008 de Zaragoza com um pavilhão voltado para uma reflexão da dupla dimensão da água: a divina e a humana", explicou o cardeal Renato Martino ao apresentar a iniciativa, semanas atrás, no Vaticano.

A exposição internacional pretende ser um grande fórum de debates, que dê origem a iniciativas globais para o crescente problema da escassez da água.

"Se o tema da exposição fosse outro, a Santa Sé poderia não participar, mas a água e o desenvolvimento sustentável pressupõem um desafio que influenciam diretamente o desenvolvimento do homem”, disse o cardeal. “A água simboliza a vida concebida por Deus para a natureza e os homens. Os textos cristãos estão repletos de alusões à água como fonte da vida”, explicou.

O pavilhão, desenhado pelo arquiteto Joaquín Sicilia Carnicer, estará distribuído em 550 metros quadrados e seu acesso será através de um “bosque pluvial” para que o visitante consiga refletir sobre a água 'como parte da Criação' e sobre seu papel no mundo, em um ambiente suave e com formas translúcidas. (CM)







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