2008-06-13 14:20:29

Alerta da UNICEF para o trabalho infantil que substitui a escola


(13/6/2008) A UNICEF pediu aos governos e à comunidade internacional para ajudarem a regressar à escola os mais de 150 milhões de crianças que trabalham em vez de apreenderem.
Numa mensagem no âmbito do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, que se assinalou nesta quinta feira, o Fundo das Nações Unidas para a Infância considera que a educação “é a chave para libertar dezenas de milhões de crianças do trabalho perigoso”. Segundo a UNICEF, os governos e a comunidade internacional podem ajudar nesse regresso à escola através de uma educação gratuita para todas as crianças, criação de programas educativos flexíveis e desenvolvimento de acções de formação amigas das crianças facultadas por professores com formação e recursos adequados. A UNICEF estima que existem 158 milhões de crianças menores de 15 anos vítimas de trabalho infantil em todo o mundo e que mais de 100 milhões, quase 70 por cento da população laboral infantil, trabalham na agricultura em áreas rurais onde o acesso à escola e ao material educativo é muito limitado.
Mesmo nas áreas urbanas, as crianças pobres e marginalizadas não podem beneficiar de um acesso alargado à educação, lamenta a organização, sublinhando que “o género é um factor crucial para determinar se uma criança pode agarrar a oportunidade que a educação proporciona”. Como exemplo, refere que na América Latina 90 por cento das crianças que realizam trabalho doméstico são raparigas e na África Subsariana, onde uma em cada três crianças trabalha, apenas 59 por cento das raparigas frequentam a escola primária. Segundo o Fundo das Nações Unidas, o número de crianças sem acesso à educação desceu de 115 milhões em 2002 para 93 milhões em 2005-2006







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