2008-06-07 13:20:37

É o amor de Cristo que nos impele ao diálogo inter-religioso, o qual exige uma formação aprofundada a quem o pratica: recorda Bento XVI


(7/6/2008) Recebendo no Vaticano os participantes na assembleia plenária do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, Bento XVI sublinhou a importância da formação de todos os que são mais directamente envolvidos nesta exigente forma de aproximação e confronto.

“É importante sublinhar a necessidade de formação para as pessoas que promovem o diálogo inter-religioso. Para ser autêntico, este diálogo tem que constituir um caminho de fé. Para tal é necessário que os seus promotores sejam bem formados na sua própria fé e bem informados sobre a crença dos outros”.

Nesse sentido, o Papa congratulou-se com os cursos de formação e os programas de diálogo inter-religioso para diferentes grupos cristãos, promovidos por este Dicastério Romano, nomeadamente para seminaristas e jovens empenhados em instituições educativas.
Bento XVI recordou o empenho por ele próprio assumido no início do seu pontificado, quando assegurou que “a Igreja deseja continuar a construir pontes de amizade com os discípulos de outras religiões, em ordem a assegurar o autêntico bem de cada pessoa e da sociedade no seu conjunto”. Uma orientação que aliás coincide, observou, com o que já Paulo VI escrevia: “a principal responsabilidade da Igreja é o serviço à Verdade: verdade sobre Deus, verdade sobre o homem e o seu destino, verdade sobre o mundo, verdade que nós descobrimos na Palavra de Deus”.
“A grande proliferação de encontros inter-religiosos através do mundo (observou ainda o Papa) requer um discernimento”.

Caritas Christi urget nos. É o amor de Cristo que impele a Igreja a ir à procura de cada ser humano sem distinção, para além das fronteiras da Igreja visível. A nascente da missão da Igreja é o Amor Divino. Este amor encontra-se revelado em Cristo e torna-se presentes através da acção do seu Espírito Santo.
Todas as actividades da Igreja estão imbuídas de amor. E é o amor que impele cada um dos crentes a escutar o outro e a procurar espaços de colaboração. O que encoraja os partners cristãos em diálogo com os que seguem outras religiões a propor – sem impor – a fé em Cristo que é “o caminho, a verdade e a vida”.








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