2008-06-06 16:08:46

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE: A CONSTANTE ATENÇÃO DA SANTA SÉ À TUTELA AMBIENTAL


Cidade do Vaticano, 06 jun (RV) - Um "decálogo", inspirado na visão cristã do social, para solicitar as consciências a respeitar os recursos da Criação para o presente e para o futuro e a explorá-los no respeito de seus ritmos naturais, com uma atenção solidária para com as áreas mais pobres da terra.

O conteúdo desse "decálogo" do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz repercutiu particularmente no dia de ontem, quinta-feira, em que a comunidade internacional celebrou o Dia mundial do meio ambiente, sob a égide da ONU. As manifestações centrais deste ano tiveram lugar na Nova Zelândia, com o tema "Não à dependência! Por uma economia a baixo nível de carbono".

"O nosso planeta está à deriva de uma perigosa dependência do carbono", alertou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em seu comunicado para o Dia mundial do meio ambiente. Todo setor social, diz Ban Ki-moon, deve agir para fazer de modo que o planeta possa ter o mais rápido possível "um futuro sem carbono".

Sobre o tema da tutela ambiental, também a Santa Sé sempre mostrou grande atenção, como confirma o secretário do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Dom Giampaolo Crepaldi, entrevistado pela Rádio Vaticano:

Dom Crepaldi:- "Diria que em relação a esse problema é necessário caminhar em duas linhas: um maior compromisso em nível científico, avaliando também o seu peso no arco do tempo; e, por outro lado, um maior compromisso do ponto de vista político, porque de fato as políticas adotadas pelos governos no âmbito da monitoração do aquecimento global são políticas de difícil sustentação financeira, porque muito custosas."

P. Dom Crepaldi, o senhor fez um decálogo para o meio ambiente: qual o conteúdo principal? 
Dom Crepaldi:- "Coloquei em dez pontos aquilo que é o capítulo sobre o meio ambiente do Compêndio da Doutrina Social da Igreja. E isso eu o fiz principalmente com finalidade de caráter educativo, formativo. Eu creio que seja necessário conhecer, sobretudo por parte das comunidades cristãs, por parte de grupos e movimentos, o riquíssimo magistério social da Igreja sobre a questão específica do meio ambiente e de sua salvaguarda." (RL/BF)







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