PAPA CONCLUI O MÊS DE MAIO, DEDICADO A MARIA, COM MILHARES DE FIÉIS NA PRAÇA SÃO PEDRO
Cidade do Vaticano, 01 jun (RV) - O Bispo de Roma presidiu, ontem à noite,
na Praça São Pedro, diante da Basílica Vaticana, à solene conclusão do mês de maio,
mês de Maria.
A celebração teve início às 20 hs, hora de Roma, com a procissão,
em diversos pontos da Praça, com a imagem de Nossa Senhora, durante a qual foi rezada
a oração mariana do Terço.
A seguir, Bento XVI desceu ao Patamar da Basílica
Vaticana para dirigir sua palavra e bênção aos fiéis presentes.
Em seu pronunciamento,
o Papa recordou que, ontem, a Liturgia celebrou a festa da Visitação de Nossa Senhora
e o Imaculado Coração de Maria. Tudo, disse o Pontífice, nos convida a convergir nosso
olhar à Virgem Santíssima. E referindo-se à oração do Terço, o Santo Padre disse:
“O
Rosário, quando não for uma repetição mecânica de fórmulas tradicionais, é uma meditação
bíblica, que nos faz percorrer os eventos da vida do Senhor, em companhia da Bem-aventurada
Virgem Maria, contemplando-os, como Ela, em nossos corações”. Em tantas
comunidades cristãs, acrescentou o Papa, durante o mês de maio, mês mariano, existe
o lindo costume de rezar, de modo solene, o santo Rosário, seja nas famílias, seja
nas paróquias.
Ao terminar este mês, o Bispo de Roma exortou os fiéis a não
esquecerem este bom costume. Pelo contrário, devem continuá-lo, com maior empenho,
para que, na escola de Maria, a lâmpada da fé possa brilhar sempre nos corações dos
cristãos e em suas casas.
Depois, referindo-se à festa da Visitação, o Papa
recordou as palavras do Magnificat, proferidas por Isabel ao receber a visita
de sua prima, Maria. Isabel era uma das tantas mulheres idosas de Israel e Maria uma
simples jovem, ainda desconhecida, de uma pequena cidade da Galiléia: Nazaré.
As
palavras de Isabel, expressas no canto do Magnificat, são uma saudação a Maria,
mulher de coração límpido, aberto à luz de Deus, cuja alma, sem pecado, não foi manchado
pelo orgulho e pelo egoísmo. E o Papa acrescentou:
“As palavras de Isabel acendem,
em seu espírito, um cântico de louvor, que é uma autêntica e profunda leitura teológica
da história: uma leitura que devemos continuar a fazer sob o exemplo daquela, cuja
fé é sem sombras e sem fendas. Maria reconhece a grandeza de Deus! Eis o primeiro
sentimento da fé, que dá segurança à criatura humana, livre do temor, apesar das tormentas
da história”. O Pontífice concluiu sua meditação, na conclusão solene
do mês mariano, advertindo os fiéis imitarem a fé, a disponibilidade e generosidade
de Nossa Senhora e a levarem, em seus corações, o Magnificat, que depois de
tantos séculos e milênios, permanece a interpretação mais profunda e verdadeira da
história. (MT)