2008-06-01 13:00:22

PAPA CONCLUI O MÊS DE MAIO, DEDICADO A MARIA, COM MILHARES DE FIÉIS NA PRAÇA SÃO PEDRO


Cidade do Vaticano, 01 jun (RV) - O Bispo de Roma presidiu, ontem à noite, na Praça São Pedro, diante da Basílica Vaticana, à solene conclusão do mês de maio, mês de Maria.

A celebração teve início às 20 hs, hora de Roma, com a procissão, em diversos pontos da Praça, com a imagem de Nossa Senhora, durante a qual foi rezada a oração mariana do Terço.

A seguir, Bento XVI desceu ao Patamar da Basílica Vaticana para dirigir sua palavra e bênção aos fiéis presentes.

Em seu pronunciamento, o Papa recordou que, ontem, a Liturgia celebrou a festa da Visitação de Nossa Senhora e o Imaculado Coração de Maria. Tudo, disse o Pontífice, nos convida a convergir nosso olhar à Virgem Santíssima. E referindo-se à oração do Terço, o Santo Padre disse:

“O Rosário, quando não for uma repetição mecânica de fórmulas tradicionais, é uma meditação bíblica, que nos faz percorrer os eventos da vida do Senhor, em companhia da Bem-aventurada Virgem Maria, contemplando-os, como Ela, em nossos corações”.
 
Em tantas comunidades cristãs, acrescentou o Papa, durante o mês de maio, mês mariano, existe o lindo costume de rezar, de modo solene, o santo Rosário, seja nas famílias, seja nas paróquias.

Ao terminar este mês, o Bispo de Roma exortou os fiéis a não esquecerem este bom costume. Pelo contrário, devem continuá-lo, com maior empenho, para que, na escola de Maria, a lâmpada da fé possa brilhar sempre nos corações dos cristãos e em suas casas.

Depois, referindo-se à festa da Visitação, o Papa recordou as palavras do Magnificat, proferidas por Isabel ao receber a visita de sua prima, Maria. Isabel era uma das tantas mulheres idosas de Israel e Maria uma simples jovem, ainda desconhecida, de uma pequena cidade da Galiléia: Nazaré.

As palavras de Isabel, expressas no canto do Magnificat, são uma saudação a Maria, mulher de coração límpido, aberto à luz de Deus, cuja alma, sem pecado, não foi manchado pelo orgulho e pelo egoísmo. E o Papa acrescentou:

“As palavras de Isabel acendem, em seu espírito, um cântico de louvor, que é uma autêntica e profunda leitura teológica da história: uma leitura que devemos continuar a fazer sob o exemplo daquela, cuja fé é sem sombras e sem fendas. Maria reconhece a grandeza de Deus! Eis o primeiro sentimento da fé, que dá segurança à criatura humana, livre do temor, apesar das tormentas da história”.
 
O Pontífice concluiu sua meditação, na conclusão solene do mês mariano, advertindo os fiéis imitarem a fé, a disponibilidade e generosidade de Nossa Senhora e a levarem, em seus corações, o Magnificat, que depois de tantos séculos e milênios, permanece a interpretação mais profunda e verdadeira da história. (MT)







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