PUBLICADO NOVO ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA IGREJA

Cidade do Vaticano, 28 mai (RV) - A Livraria Editora Vaticana publicou uma nova edição do Anuário Estatístico da Igreja, que fornece informações numéricas sobre os principais aspectos que caracterizam a ação da Igreja Católica nos diversos países, no período 2000-2006.

Segundo o Anuário, durante os últimos sete anos, a presença de católicos no mundo se mantém estável, em torno de 17,3% da população mundial. A Europa, mesmo acolhendo quase 25% da comunidade católica mundial, teve crescimento inferior a 1%; enquanto na América e na Oceania os fiéis batizados cresceram respectivamente 8,4% e 7,6%; e o continente asiático se manteve estável em 2006.

Na África, com um crescimento duas vezes superior ao dos países asiáticos, o número de batizados passou de 130 milhões em 2000 a 158,3 milhões em 2006. Por outro lado, o número de bispos no mundo cresceu de 4.541 em 2000 a 4.898 em 2006, com um aumento de 7,86%.

A população sacerdotal, diocesana e religiosa, mostrou um ligeiro crescimento ao longo desses sete anos (com um aumento de 0,51% em nível mundial), passando de 405.178 em 2000 a 407.262 em 2006. Se África e Ásia registraram um aumento respectivamente de 23,24% e 17,71%, América se manteve estável, enquanto Europa e Oceania diminuíram 5,75% e 4,37%.

Os sacerdotes diocesanos aumentaram 2%, passando de 265.781 em 2000 a 271.091 em 2006. Os sacerdotes religiosos, ao invés, diminuíram constantemente (-2,31%), chegando a 136.000 em 2006. Os sacerdotes diminuíram claramente só na Europa: se em 2000 representavam 51% do total mundial, em 2006 eram 48%. Entretanto, Ásia e África juntas supunham em 2006 21% do total, enquanto em 2000 a porcentagem era de 17,5%. América se manteve por volta de 30% do total e Oceania representa pouco mais de 1%.

As religiosas são quase o dobro dos sacerdotes e 14 vezes os religiosos, mas atualmente também estão diminuindo. Passaram de 800.000 em 2000 a 750.000 em 2006. Quanto à distribuição geográfica, 42% reside na Europa, 28,03% na América e 20% na Ásia. (SP/BF)