Na arquidiocese de Braga, congresso da familia apela a compromisso
(20/5/2008) Em Braga, uma das principais conclusões do Congresso Arquidiocesano da
Família aponta para a necessidade de todos os cristãos agirem e trabalharem em prol
da família, sendo urgente que as pessoas se reapaixonem pela causa familiar. O
Congresso Arquidiocesano da Família, quese realixou durante o ultimo fim-de-semana
pretendeu encerrar a reflexão que a diocese, ao longo de três anos, tem vindo a fazer
sobre a família, mostrou que o compromisso dos cristãos é o primeiro passo para que
a actuação na sociedade possa ser fecunda tanto a nível pastoral como social. D.
Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga defendeu que a Pastoral Familiar tem de dar respostas
aos problemas da sociedade. O Congresso apresentava dois grandes objectivos, segundo
o Arcebispo de Braga. Criar condições para um matrimónio cristão de qualidade evangélica,
“em termos de uma consagração permanente alicerçado numa espiritualidade muito séria”
e fazer com que as famílias descubram a sua missão na Igreja e na sociedade. D.
Jorge Ortiga apontou que a Igreja tem de se consciencializar cada vez mais da sua
missão evangelizadora em relação à família, procurando reconhecer, como prioridade
essa tarefa. Mas a família tem também de desempenhar uma tarefa importante na missão
evangelizadora da Igreja, defendeu, acrescentando que, neste trabalho, “ambas têm
diante de si um panorama que é um autêntico desafio, que não permite cruzar os braços”.
Outra acção que se impõe, decorrente do Congresso, é a criação de um grupo de
trabalho que depois implemente outros grupos de trabalho aos níveis da diocese, da
paroquia e inter-paroquial, dependendo da formatação que for mais oportuna em cada
meio. O Arcebispo de Braga considerou ainda, num contexto social ameaçado pela
pobreza, ser urgente revitalizar a acção social com capacidade de ofertas básicas.
Num tempo em que se encara de diferentes formas a sexualidade, D. Jorge Ortiga pediu
para se valorizar a afectividade. A Igreja deve também encarar a problemática
dos casais cristãos divorciados e o desafio dos papéis, homem e mulher, para um novo
modelo de relação entre o masculino e feminino, com a inclusão da mulher no trabalho
remunerado, que gera autonomia mas, traz muitos problemas para as famílias.