2008-05-20 20:54:13

IGREJA CATÓLICA NA CHINA REZA PELAS VÍTIMAS DO TERREMOTO


Pequim, 20 mai (RV) - A Igreja católica chinesa, que desde o primeiro momento da tragédia do terremoto se colocou na linha de frente, celebra missas, reza o Terço, faz orações e novenas em sufrágio das vítimas do terremoto, verificado no dia 12 do corrente, em comunhão com todo o país que está vivendo três dias de luto pela tragédia. Segundo fontes da agência missionária Fides, todas as comunidades católicas locais estão observando os três dias de luto nacional. Enquanto os sinos das igrejas dobram, se recita a oração do papa a Nossa Senhora de She Shan.

Segundo as religiosas di diversas congregações diocesanas chinesas que estão trabalhando nos lugares do epicentro do abalo sísmico, Wen Chuan e adjacências, a situação é muito difícil. “Vestimos sempre o hábito religioso com a cruz no peito, que nos dá força e coragem. Alguns nos perguntam quem somos, pedem-nos a cruz e a Bíblia, querem conhecer a fé”, conta Irmã Zhai Ai, da Congregação de São José de He Bei.

O apelo do papa lançado quarta-feira passada na audiência geral deu força e coragem às religiosas, e elas transmitem essa força ao povo que sofre: “rezamos e meditamos sobre essas palavras afetuosas” e “em toda circunstância buscamos ser ‘fermento de harmoniosa convivência entre todos os cidadãos’ como nos ensinou o papa”, afirmam as religiosas.

Todas as comunidades católicas chinesas continuam na oração e também na ajuda concreta às vítimas do abalo telúrico.

Durante as missas deste domingo, solenidade da Santíssima Trindade, as paróquias recolheram as ofertas que foram destinadas às vítimas do terremoto. Localizada na zona atingida pela neve e pelo gelo em janeiro passado, a Diocese de Gui Zhou recolheu o equivalente a aproximadamente 25 mil reais para as ajudas, apesar das graves dificuldades que as comunidades ainda hoje estão afrontando ali, com toda a colheita do ano perdida nessa região já tão pobre.

O coração dos católicos chineses foi aquecido nessa imane tragédia sentindo o apoio da Igreja presente no mundo inteiro e, sobretudo, do papa. Como confirmam as religiosas na linha de frente no trabalho de assistência às vítimas: “somos fortes porque sabemos que o papa e a Igreja inteira estão conosco”. (RL)







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